O castelo foi erguido no reinado de D. Afonso Henriques quando esta região pertencia ao seu cunhado, Fernão Mendes. Esta estrutura defensiva veio a ser melhorada no reinado de D. Sancho I, tendo à povoação sido concedido o foral pelo mesmo Monarca.
A Nacionalidade era bastante recente, com bastantes crises entre Portugal e Espanha, entre elas a sucessão de D. Fernando, com o alcaide de Bragança João Afonso oscilando entre os dois países. Entretanto, esta oscilação do alcaide fez com que D. Nuno Álvares Pereira interferisse, acabando por D. João I ser reconhecido como Monarca. Sendo assim, a precária situação fez com que este Monarca reforçasse com melhoramentos nas defesas do Castelo e aproveitando as obras para edificar a Torre de Menagem.
Como em muitos outros casos, e devido à sua posição geográfica, o Castelo de Bragança foi um baluarte desde o início da Nacionalidade, com as crises iniciais entre Portugal e Espanha, mais tarde com a Guerra da Restauração e finalmente com as Guerras Napoleónicas.
Com esta lista de guerras, o Castelo de Bragança foi condecorado como Monumento Nacional desde 1910.
No cimo do monte a sua função original era ter uma boa vista sobre toda a área em redor, para controlar os ataques dos povos invasores. Continua a cumprir a sua missão de boa vista a toda a volta, embora agora apenas com um fim turístico.
Portanto a sua construção iniciou-se em 1569, tendo as primeiras freiras entrado para este no ano de 1598. Deste conjunto religioso subsiste a igreja e duas alas que estão anexadas, que correspondem a alas do antigo claustro.
Sendo um edifício do século XVI, a sua época barroca apresenta elementos renascentistas para o destaque na igreja, como é o portal, apresentando-se em arco de volta perfeita ladeado por colunas coríntias, suportando o frontão triangular. Também na fachada possui janelas retilíneas.
No seu interior, a capela-mor apresenta o seu retábulo em talha dourada em estilo nacional. Também um teto com berço apainelado e o arco triunfal de volta perfeita revestido a talha ladeada por dois retábulos de talha em branco de estilo nacional.
Sem dúvida teve o seu papel abrangente na formação e decorrer da História de Portugal.
O pequeno perímetro da Cidadela Brigantina serviu para a defesa da antiga vila medieval. Perímetro este que defendia as pequenas casas da povoação, a Igreja de Santa Maria, Pelourinho, Castelo, Torre de Menagem e finalmente o único Domus Municipalis romano existente em Portugal.
Este recinto intra-muros e o Castelo estão classificados como Monumentos Nacionais.
Estas obras ocorreram num período de prosperidade que o convento atravessa, por intermédio de Pascoal de Frias, abade de Carrazedo.
Considerado como um homem inteligente no seio da igreja, institui uma capela funerária junto ao templo, mais concretamente à capela-mor, fazendo ainda obras na nave da igreja e nas restantes dependências conventuais.
A fachada da igreja é rasgada por um portal em arco de volta perfeita ladeada por duas colunas salientes, sustentando um elegante entablamento e sobrepujado por uma janela na vertical.
No interior, a nave única retangular é iluminada lateralmente por janelões que rompem mesmo parte da abóbada. A capela-mor é profunda, com abóbada de berço de caixotões.
Entre os anos de 1726 a 1742 este conjunto sofreu dois violentos incêndios, destruindo parte da igreja e do convento. Mesmo com todos estes percalços sofridos, este Conjunto de São Francisco está classificado como Imóvel de Interesse Público.