No século XII já havia referências documentais da existência de três templos religiosos, dos quais um deles reverteria para a Confraria da Misericórdia.
A Igreja de Santa Maria do Campo é a que está no centro da questão, em que a sua existência espiritual deixou de ser válida pelo menos para o Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. Este assinou a sentença de extinção do dito templo, entregando-o à Misericórdia, estavam nos finais do século XVI.
A Instituição viu, em 1517, confirmados os estatutos de Santa Casa da Misericórdia. Depois de ficar encarregada do templo religioso, foi tomada a decisão da escolha de um Provedor. Este viria a iniciar uma campanha de obras na manutenção do edifício.
Contudo, esta campanha de obras torna-se penosa para a Santa Casa da Misericórdia porque a falta de recursos é imensa, tendo que recorrer às doações para que a restauração fosse possível.
A falta de recursos financeiros era o maior problema, ao ponto de em 1641 o Provedor recusar tratamento gratuito e fornecimento de remédios, à proposta do Desembargador Gregório de Morais, Reformador Geral das Fronteiras do Reino. A intenção deste era utilizar a Santa Casa da Misericórdia para tratar dos feridos de guerra.
As vicissitudes financeiras continuaram para a Santa Casa da Misericórdia no decorrer do séculos seguintes, tal como de outros assuntos que surgiam mediante as épocas. E assim sobreviveu a instituição na grandiosidade que sempre foi é será.
Situada no perímetro urbano muralhado de Melgaço, a Igreja da Misericórdia desenvolve-se na longitudinal formada por nave e capela-mor retangulares. Adossados a esta, a sacristia e Consistório igualmente retangulares e, no mesmo lado, o campanário em arco de volta perfeita, albergando um sino.
A fachada principal, orientada a poente, é formada em empena com cornija saliente, com remate de pináculos e ao centro uma cruz sobre acrotério e cunhais.
Os rasgos são constituídos por um portal em arco apontado de duas arquivoltas assente em impostas lisas. Está encimado por um janelão de brincos, em arco abatido, sobrepujado superiormente por cornija saliente.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 8 m S)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 59 m N)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 61 m NE)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 80 m N)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 86 m SE)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço
(Distância: 113 m NE)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 140 m NW)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 204 m NE)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 269 m NE)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
