Situada numa zona de Melgaço devidamente restaurada, denominada atualmente como F, devido a fonte da Vila que era remotamente conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo, sendo a sua primeira referência nas Inquirições de 1258.
Como se pode observar e pela sua construção granítica, dá-nos a ideia de ser uma fonte bastante antiga, como também foi a primeira em Melgaço no abastecimento do líquido para a Vila, não só pela sua designação como também pela representação nos desenhos. É protegida atualmente pela torre de couraça, mas na época possuía a estrutura de fonte de mergulho.
Sendo uma fonte dos finais do século XVII, princípios do XVIII, as referências históricas são muitas. Havia ali uma nascente, documentada pelo abade do Mosteiro de Fiães, em que trocou uma horta por vinha que tinha próximo da Igreja São Facundo.
No século XVI surge uma imagem de um poço e uma fonte de mergulho, no exterior do Castelo. Melgaço, terra abundante de água, tanto para rega como para beber, e não havendo sequer uma fonte na Vila, a necessidade tornou-se urgente. Essa possibilidade realizou-se entre os séculos XVII e XVIII.
Fonte de espaldar e em cantaria, a planta é retangular e simples, delimitada por duas pilastras toscanas. É rematada em empena curva ao centro e horizontalizada no alinhamento das pilastras, com friso e cornija.
No espaldar sob a cornija surge o brasão com as armas nacionais, envolto em volutados contendo duas carrancas laterais, coroa aberta e concha inferior. Ao nível da base das pilastras, ao centro uma bica de carranca, com as formas imperceptíveis.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 77 m S)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 155 m SW)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 208 m SW)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 209 m SW)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 241 m SW)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 269 m SW)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 276 m SW)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 288 m SW)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 304 m E)
Esta capela teve provavelmente a sua edificação no século XIII, e terá integrado uma gafaria, de que em 1240 havia uma referência à sua existência perto de Nossa Senhora da Orada. No início do século XVIII a Capela passa a propriedade particular.
