A história de Melgaço começa pelo seu verdadeiro nome de Vila, nome pelo qual é conhecida pelos habitantes, e têm a sua representação na freguesia, sendo também sede de Concelho.
Aquela zona populacional é chamada de Melgaço, é com ela que se desenrolará o conhecimento da verdadeira história. História deste centro urbano que remonta aos inícios da Nacionalidade, em que têm como base o sua localização geográfica sobranceira ao rio Minho e fronteiriço com a Galiza.
Sob a proteção dos Mosteiros de Fiães e de Paderne, a verdade é que o Burgo estava ao alcance das possíveis investidas das tropas Leonesas, necessitando por isso de uma maior e mais eficaz proteção daquela existente, que o primeiro rei terá mandado construir. É assim que, no reinado de D. Sancho II, Melgaço começou a ser rodeada de uma cerca defensiva.
Contudo, a história de Melgaço não se confina só ao burgo histórico, mas a todo o seu perímetro montanhoso, que faz parte do Concelho de Melgaço. Melgaço remonta à Pré-história, com verdadeiros exemplares de testemunhos que atestam a presença humana na montanha, como mamoas, dólmens, antas e alinhamentos megalíticos, e outros.
É também esta zona montanhosa aproveitada pelo Império Romano, aquando da expansão deste e da conquista da Península Ibérica, ocupando as posições que outrora serviram para os ocupantes da Pré-História. Pontes, sepulturas, fortificações militares, a cultura e produção do vinho entre outros, são vestígios deixados pelo famoso Império Romano.
Após a reestruturação das freguesias em 2013, as freguesias de Vila (Melgaço) e Roussas juntaram-se formando a União das Freguesias de Vila e Roussas.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 57 m E)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 59 m E)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 67 m NE)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 99 m NE)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 104 m NW)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 105 m NE)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 127 m SE)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço
(Distância: 156 m NE)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 250 m NE)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 306 m NE)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.