Numa das principais praças de Melgaço, a Praça da República, encontra-se a nordeste a Fonte de São João desde o início do século passado. Esta situação resultou de uma transladação, uma vez que se ergueu originalmente em outro lugar denominado de Assadura.
Nesse local e sob a tutela de João Pedro de Sá e de donativos da Aristocracia de então, levaram a cabo a edificação da fonte de São João, decorria a segunda metade do século XVIII.
A fonte de espaldar em estilo barroco é uma construção em cantaria de granito formada por uma planta retangular com remate em empena triangular com friso e cornija, maravilhosamente decorado.
Esta é definida por pilastras com remate em pináculos em forma de pinha.
A começar pela parte inferior, temos uma só única bica, através de uma carranca em forma de rosto antropomórfico, de cabelos ondulados. É ladeada por duas serpentes, uma de cada lado, com cabeça de dragão.
A bica inclina-se para um tanque retangular de perfil curvo.
Na parte superior, começa por uma cartela oval e côncava, representando o Agnus Dei, demonstrando elementos fitomórficos e uma concha, símbolo da peregrinação a Santiago de Compostela. Esta está ladeada no lado esquerdo por inscrições em latim e no lado direito, em português, com a inscrição da data de construção.
A finalizar no topo, é constituído por um nicho em arco de volta perfeita, definido interiormente por duas colunas, em que as imagens representam São João Batista a batizar Jesus Cristo.
É encimada pelo brasão com as armas de Portugal, envoltas em concheadas e sobrepujadas por um coronel ou coroa e outra concha.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 77 m N)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
(Distância: 94 m SW)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 146 m SW)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 160 m W)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 189 m SW)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 204 m SW)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 212 m SW)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 239 m SW)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço
(Distância: 250 m SW)
(Distância: 255 m W)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.