Situada por entre quatro ruas, estando à cabeça do lugar do Senhor das Barrocas, a capela com o mesmo nome é uma edificação da primeira metade do século XVIII, com lançamento da primeira pedra em 1722. Passado dez anos, dá-se a trasladação do Crucifixo (Senhor das Barrocas) para o interior da nova capela, realizando-se a bênção e inauguração.
Nos anos quarenta deste mesmo século realiza-se a cópia do sino original que até hoje está desaparecido. Entre os anos de 1816 e 1837 o templo sofreu algumas reformas. Em 2001 abre-se novamente um concurso público para obras de conservação e valorização.
Planta composta por nave octogonal e capela retangular, de dois registos separados por cornijas proeminentes e sacristia retangular mais baixa. As fachadas de cunhais em cantaria são encimados por remates piramidais, tendo ao centro da principal um pequeno campanário de remate contracurvado interrompido por cruz.
O portal é arquitravado rematado por mísulas com dupla colunata jónica e coroamento elevado, aproveitando o janelão contracurvado onde se dispõe a decoração e escudo real. Nas laterais dois portais em verga reta, com elementos vegetalistas, ladeando a moldura dos vãos que suportam o alto remate triangular profusamente decorado
A Capela do Senhor das Barrocas entrou em 1959 na classificação como Imóvel de Interesse Público
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 9 m NW)
Conhecida como Fonte das Barrocas, por estar situada na base da capela com o mesmo nome, há no fontanário uma inscrição da edificação de 1868 e que mais tarde seria retificada em 1897. Ao lado da fonte situa-se o lavadouro público.
(Distância: 15 m W)
Um simples tanque comunitário que, tal como muitos outros, faz ou fez parte da vida quotidiana das pessoas desta zona da cidade. É um espaço com uma simples cobertura para dois tanques retangulares, obtendo como habitual a água que provém da fonte.
(Distância: 167 m SW)
A Capela de Nossa Senhora da Alegria é uma construção dos séculos XVI e XVII, correspondendo ao manuelino, do qual ainda se conserva o arco ogival do transepto. No século XVII surge o retábulo-mor, o púlpito e a azulejaria de fabrico lisbonense, e no século XVIII finalizam os retábulos colaterais e teto de madeira.
(Distância: 356 m S)
Este edifício é referenciado pelo revestimento de um grande número de painéis de azulejos da Fábrica de Fonte Nova (1916), reproduzindo motivos regionais.
(Distância: 552 m N)
Uma fonte situada no limite norte de Esgueira e de Aveiro, junto da A25, deve o seu nome a estar situada junto da entrada para uma mina.
(Distância: 577 m SW)
Um belíssimo exemplar de residência apalaçada, uma construção dos meados do século XIX, que se encontra na Rua do Carmo, cuja edificação se deve ao pai do ilustre aveirense e escritor Jaime Magalhães Lima. A fachada principal é forrada a azulejos azuis de relevo.
(Distância: 618 m SW)
Igreja do Carmo ou de São João Batista, construída no século XVII em estilo maneirista, pertencia ao antigo Convento das Carmelitas Descalças. Atualmente do complexo conventual só resta a igreja que está classificada como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 813 m W)
Palheiros é o nome mais apropriado para denominar este conjunto de edifícios que se mostram em todo o correr da rua, com a função inicial de guardar o material ligado a pesca. Diferenciando com os da Costa Nova que atualmente constituem habitações, os de Aveiro tornaram-se em restaurantes e outros serviços.
(Distância: 839 m W)
A Capela da Nossa Senhora das Febres, antiga Capela de São Roque, pode ter sido edificada no final do século XVI.
(Distância: 896 m S)
Sendo os Ovos Moles um doce típico de Aveiro, no meio deste espaço criaram umas pequenas esculturas que lhe são dedicadas.