Um belíssimo exemplar de residência apalaçada que se encontra na Rua do Carmo, precisamente paredes meias com o Convento de Nossa Senhora do Carmo.
Poucos ou nenhuns são os elementos identificativos do edifício, não obstante saber-se que a edificação se deve ao pai do ilustre aveirense e escritor Jaime Magalhães Lima.
Uma construção dos meados do século XIX, deu-se na altura na cerca do então Convento do Carmo, com a particularidade de então ser a última residência da rua.
De planta retangular com a fachada orientada para norte, é formada por dois pisos de três panos, com os laterais uniformes e o central com remate em frontão triangular.
Na fachada principal forrada a azulejos azuis de relevo, o piso térreo apresenta seis janelas retangulares, todas de moldura reta, sendo duas de cada lado nas laterais e duas a ladear o portal principal em arco de volta perfeita.
No piso superior, é constituído por sete janelões em arco de volta perfeita de varandas com guardas de ferro, em que se apresentam, tal como no primeiro piso, duas de cada lado nas laterais e três no pano central.
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 42 m W)
Igreja do Carmo ou de São João Batista, construída no século XVII em estilo maneirista, pertencia ao antigo Convento das Carmelitas Descalças. Atualmente do complexo conventual só resta a igreja que está classificada como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 363 m NW)
A Capela da Nossa Senhora das Febres, antiga Capela de São Roque, pode ter sido edificada no final do século XVI.
(Distância: 379 m NW)
Palheiros é o nome mais apropriado para denominar este conjunto de edifícios que se mostram em todo o correr da rua, com a função inicial de guardar o material ligado a pesca. Diferenciando com os da Costa Nova que atualmente constituem habitações, os de Aveiro tornaram-se em restaurantes e outros serviços.
(Distância: 386 m S)
Um mercado no centro da cidade, ali se pode comprar todo o tipo de produtos alimentares, conforme é habitual neste tipo de espaços.
(Distância: 390 m SW)
Glória, a sul da ria, tem uma história de pouco mais de cento e setenta anos iniciada pela revisão da administração judicial, política e civil acontecida em 1835. Vera Cruz, a norte, entra na história no século X, no testamento de D. Mumadona Dias ao doar estas terras ao Convento de Guimarães.
(Distância: 413 m NE)
A Capela de Nossa Senhora da Alegria é uma construção dos séculos XVI e XVII, correspondendo ao manuelino, do qual ainda se conserva o arco ogival do transepto. No século XVII surge o retábulo-mor, o púlpito e a azulejaria de fabrico lisbonense, e no século XVIII finalizam os retábulos colaterais e teto de madeira.
(Distância: 435 m W)
Uma arquitetura que corresponde à segunda metade do século XVI, época que marca as plantas circulares das capelas, semelhante a outras que existem neste mesmo distrito. De planta circular e por isso centralizada, esta capela abre no dia de São Bartolomeu, em 24 de agosto.
(Distância: 444 m S)
Conhecida como Veneza Portuguesa, a cidade de Aveiro é atravessada pelo rio Vouga que toma conta da parte central desta mesma cidade.
(Distância: 508 m SW)
A Igreja Paroquial de Vera Cruz, ou Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, tem uma edificação que lhe é atribuída aos séculos XVII e XVIII, no local onde existira uma capela dedicada a S. Gonçalo. Ao longo do século XVII desenvolvem-se diversas obras de construção e melhoramentos.
(Distância: 563 m NE)
Um simples tanque comunitário que, tal como muitos outros, faz ou fez parte da vida quotidiana das pessoas desta zona da cidade. É um espaço com uma simples cobertura para dois tanques retangulares, obtendo como habitual a água que provém da fonte.