Conhecida simplesmente como Glória para os não residentes, no seu verdadeiro predicado de estatutos políticos está denominada de Nossa Senhora da Glória. A freguesia situa-se a sul da ria, e atualmente mantém-se na união com a freguesia do norte, Vera Cruz.
A antiga Freguesia da Glória resume-se simplesmente a pouco mais de cento e setenta anos de história, aquando da revisão da administração judicial, política e civil acontecida em 1835.
Até ao ano em questão, as freguesias sempre estiverem um pouco sob o domínio da Diocese de Coimbra, do tempo em que o povoado de Aveiro era constituído simplesmente por uma freguesia, e em que esse domínio se fazia sentir através do único templo religioso de então, a Igreja de São Miguel.
Esta igreja atualmente já não existe mas, naquela altura de uma só freguesia, o templo já remontava à Reconquista Cristã, implicando assim que o atual território da Freguesia da Glória pode muito bem ter sido habitado desde os tempos pré-históricos.
A Freguesia de Nossa Senhora da Glória é por bem dizer uma verdadeira glória, principalmente no século XIX, em que esta se desenvolveu no plano ferroviário, rodoviário, económico, social, o que levou a um aumento demográfico e, desde 1973, à presença da Universidade de Aveiro.
Uma das duas freguesias que constituem a cidade de Aveiro, em que esta se localiza à direita do canal de Aveiro. Muito cedo Vera Cruz entra na referência histórica com uma antiguidade que remonta ao século X, no testamento de D. Mumadona Dias, ao doar estas terras ao Convento de Guimarães.
Depressa começou esta zona a ser muito pretendida pelo facto da sua posição geográfica, em que a salinagem, pescas e comércio marítimo eram o atrativo na altura provocando assim um aumento demográfico.
Este aumento provocou que Vera Cruz fosse elevada a vila, decorria o século XIII, e com uma paróquia igualmente antiga. Séculos mais tarde a Igreja Matriz, consagrada a São Miguel, seria demolida.
A importância é cada vez maior e de maior relevância, de tal forma que a localidade começou a ser vista com outros olhos. O Infante D. Pedro I, o donatário de Aveiro, mandou, para defesa da localidade dos possíveis ataques de piratas, erguer muralhas à volta de toda a área. À semelhança da igreja, estas viriam a ser demolidas no século XIX e reutilizadas para os molhes da nova barra.
Na continuidade de se afirmar no panorama nacional, é concedido pelo monarca D. Duarte uma feira franca anual que resistiu aos tempos e que hoje se faz sob o nome de Feira de Março. Segue-se um outro acontecimento que catapulta Aveiro para a fama quando, em 1472, a Princesa Dona Joana entra no Convento de Jesus, onde faleceu. Tornou-se no fato mais importante, chegando ao ponto de criarem o Feriado Municipal em sua honra.
Surgiu o século XVI e Aveiro é novamente premiada com o primeiro foral atribuído pelo monarca de então, D. Manuel, em 1515. A vila não se ficou por aqui e, com o decorrer dos tempos, continuou no seu crescimento e importância que sempre lhe foi atribuído.
Aveiro sempre no cabeçalho do desenvolvimento, e a isso se deve em grande parte a freguesia de Vera Cruz e que, na atualidade, mantém-se nessa onda de entusiasmo e importância e num desenvolvimento a olhos vistos.
Com a reorganização administrativa de 2013 as freguesias de Glória e de Vera Cruz foram agregadas, formando a União de Freguesias de Glória e Vera Cruz.
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 49 m W)
Uma arquitetura que corresponde à segunda metade do século XVI, época que marca as plantas circulares das capelas, semelhante a outras que existem neste mesmo distrito. De planta circular e por isso centralizada, esta capela abre no dia de São Bartolomeu, em 24 de agosto.
(Distância: 117 m SW)
A Igreja Paroquial de Vera Cruz, ou Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, tem uma edificação que lhe é atribuída aos séculos XVII e XVIII, no local onde existira uma capela dedicada a S. Gonçalo. Ao longo do século XVII desenvolvem-se diversas obras de construção e melhoramentos.
(Distância: 243 m S)
Um dos mais importantes edifícios da cidade, construído com os arcos sobre estacas a que se deve o nome, a Casa dos Arcos. Era no momento um moinho de maré. No princípio do século passado o edifício foi aumentado e ampliado de um segundo piso, para na altura se transformar numa escola de Desenho Industrial.
(Distância: 264 m SW)
Este obelisco foi inaugurado em 26 de dezembro de 1909 para comemorar o primeiro centenário do nascimento de José Estêvão.
(Distância: 281 m W)
Capela de São Gonçalo, também conhecida como Capela de São Gonçalinho, como o nome indica é uma homenagem ao beato pela crença dos pescadores na sua proteção, e que assim se tornou padroeiro da cidade.
(Distância: 286 m SW)
Praça central da cidade de Aveiro, tendo como pontos especiais de interesse a ria e os moliceiros, a antiga Capitania do Porto de Aveiro.
(Distância: 315 m SE)
Um mercado no centro da cidade, ali se pode comprar todo o tipo de produtos alimentares, conforme é habitual neste tipo de espaços.
(Distância: 321 m N)
A Capela da Nossa Senhora das Febres, antiga Capela de São Roque, pode ter sido edificada no final do século XVI.
(Distância: 348 m NE)
Igreja do Carmo ou de São João Batista, construída no século XVII em estilo maneirista, pertencia ao antigo Convento das Carmelitas Descalças. Atualmente do complexo conventual só resta a igreja que está classificada como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 354 m SW)
O projeto inicial desta igreja teve início em 1585, pelas mãos do arquitecto Filipo Terzio, mas só foi concluído em 1653.
