A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
Neste local, da Capela de Pastoriza, temos o privilégio de ver o silencioso rio Minho a fazer os seus contornos a caminhar para o Oceano Atlântico, fazendo a fronteira com Espanha depois de entrar em Portugal junto da localidade de Cevide.
O centro, que é constituído pelas ruas e as habitações que as rodeiam, não deixa de ter as suas histórias. As ruas ligam-se umas com as outras, dando acesso às habitações e aos lugares públicos, aos pontos de encontro.
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.