A edificação da Capela de Nossa Senhora da Pastoriza deve-se ao capitão Domingos Gomes de Abreu, quando este, foi ao Reino da Galiza, sob a ordem do Conde de Atalaia, tratar de um certo assunto real. O resultado deste assunto terminou com a prisão pelo Governador de Vigo em cinco dias.
Decorria o ano de 1703, a então e conturbada prisão se arrastava de um lado para outro quando o capitão Domingos de Abreu, em aflição, invocou a Nossa Senhora da Pastoriza com a promessa de edificar uma capelinha se regressasse a Portugal.
Assim aconteceu e surgiu o pedido de edificação ao então Arcebispo de Braga D. Rodrigo de Moura Teles, aquando da sua visita pastoral a Melgaço.
Entretanto o despacho de autorização foi adiado devido à Guerra de Sucessão, até que, em 1713, foi deferido o requerimento feito por Domingos à Câmara Municipal, no local do Coto da Pedreira.
Corria o ano de 1723, precisamente dez anos decorridos da autorização, quando o Pároco de Rouças informou o Arcebispo de Braga que à dita capela faltava um outão e um Costão e caiar por fora, uma vez que por dentro já estava com retábulo e presbitério e tinha algumas imagens. O requerimento para benzer a capela deu-se em 1727.
Edificada no pequeno alto, com o acesso feito por um escadório, a Capela de Nossa Senhora do Pastoriza desenvolve-se longitudinalmente, com a formação de um único corpo retangular, e com cobertura de telhado de duas águas.
As fachadas apresentam-se rebocadas e caiadas, com a principal com remate em frontão triangular delimitada por cunhais apilastrados coroados por pilastras tipo pera, e cruz latina no vértice.
A fachada é rasgada pelo portal de verga reta encimado por um friso e cornija reta, ladeada por duas janelas quadradas de moldura terminada em cornija e gradeadas.
Na fachada sul abre-se uma janela, também quadrada, para iluminação do retábulo-mor.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 60 m SE)
No decorrer do século XVIII é edificado o Convento de Nossa Senhora da Conceição, não sendo concluído na totalidade, mas já com as condições suficientes para a utilização das instalações por parte dos frades, inclusivamente a igreja.
(Distância: 290 m SE)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 373 m SE)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 375 m SE)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 418 m SE)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 422 m SE)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 429 m SE)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 433 m SE)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 454 m E)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
