Estando referenciada no tempo em que o Reino de Portugal se havia constituído, a Capela de Nossa Senhora da Orada remonta no entanto a um período mais antigo, devendo corresponder à segunda fase do românico do Alto Minho.
Foi no ano de 1166 que a doação por parte do senhorio da Orada se realizou a favor do Mosteiro de Fiães pela Condessa Froila, integrando-se em 1170 no Couto do Mosteiro que D. Afonso Henriques outorgou, por este se encontrar em ruínas. Possibilitou assim uma reedificação a mando de D. Afonso Henriques, segundo uma escritura de doação feita por D. Sancho I em 1204.
Em 1220 surge um documento a referir-se à capela como um eremitério, acreditando-se no entanto que esse eremitério remonte ao edifício primitivo sob a tutela do Convento de Fiães e que este deu lugar à atual capela, uma reconstrução sobre o dito templo. A esta possível reconstrução atribuiu-se a data de 1245, segundo a inscrição junto ao arco triunfal.
Em 1567 levanta-se o cruzeiro, com a imagem de Cristo Crucificado, em frente à capela como símbolo de agradecimento de Melgaço ter sido poupada à peste, ou para pedir por aqueles que morreram.
A edificação é na longitudinal com a fachada principal orientada a poente e com uma planta retangular, constituída por nave e capela-mor.
A fachada principal é reforçada por contrafortes frontais e laterais, rematada em empena e coroada por uma cruz foliculada. O portal é em arco apontado, de três arquivoltas com arcos de motivos vegetalistas, molduras e besantes, assentes em colunas com capitéis igualmente com motivos vegetalistas.
É encimada por uma cornija sobre cachorrada e fresta com colunelos, capitéis lisos, arquivolta e frisos que envolvem motivos vegetalistas e geométricos.
As fachadas laterais são corridas por frisos e vários modilhões de apoio e dependências, fresta central, cornija sobre cachorros esculpidos e porta lateral. No lado norte é em arco de volta perfeita, com nós de Salomão gravados nas aduelas, sobre impostas zoomórficas.
A Capela de Nossa Senhora da Orada é um dos muitos monumentos classificados como Monumento Nacional, desde 1910.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 476 m S)
Esta capela teve provavelmente a sua edificação no século XIII, e terá integrado uma gafaria, de que em 1240 havia uma referência à sua existência perto de Nossa Senhora da Orada. No início do século XVIII a Capela passa a propriedade particular.
(Distância: 685 m SW)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
(Distância: 752 m SW)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 840 m SW)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 892 m SW)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 893 m SW)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 923 m SW)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 952 m SW)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 954 m SW)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 961 m SW)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
