Situada a poucos metros da Capela de Nossa Senhora da Orada, no sentido de Melgaço, esta interessante e pequena capela de seu nome São Julião remonta a sua edificação para o provável século XIII, numa possível condição do tardo-românico.
Segundo documentação dos meados da centúria, a capela integraria uma gafaria, de que em 1240 havia uma referência à sua existência perto de Nossa Senhora da Orada.
Em 1531 a existência da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço já era uma realidade, sendo-lhe por isso entregue neste ano, a administração da capela e da gafaria.
Na segunda metade do século XVII surgiu uma petição feita pelos vigários da altura e restantes residentes da povoação para que a capela fosse aberta para as celebrações de missas.
No início do século XVIII a Capela entra para o foro particular, feito pela Misericórdia, aos Senhores João Gomes de Magalhães e de sua mulher Constança Mendes de Araújo, passando por isso a propriedade particular até agora.
Capela de dimensões reduzidas em cantaria de granito aparente, apresenta uma planta retangular com o frontispício mais largo e alto que o resto do corpo.
Este termina em empena truncada e rasgada pelo portal de arco quebrado de uma arquivolta de aduelas chanfradas. Ao contrário do habitual, a pequena sineira está inserida no tímpano e não sobre ele.
De referir no pequeno átrio, em frente da capela, o maravilhoso cruzeiro com a imagem de Cristo Crucificado.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1986.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 304 m W)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
(Distância: 341 m SW)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 435 m SW)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 476 m N)
Embora referenciada quando o Reino de Portugal se havia constituído, esta capela deve corresponder à segunda fase do românico do Alto Minho. Atribuiu-se a data de 1245 à reconstrução, segundo a inscrição junto ao arco triunfal.
(Distância: 485 m SW)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 501 m SW)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 530 m SW)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 540 m SW)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 547 m SW)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 551 m SW)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço