No entanto, com as diversas ramificações desde a origem para a captação de água em 58 nascentes até à rede de distribuição dentro da cidade de Lisboa, o total atinge cerca de 58 quilómetros.
Como principal e mais emblemática devemos considerar os arcos sobre o vale de Alcântara bem como os arcos na Damaia, junto da estação da CP.
A construção iniciou em 1740 baseado num projeto iniciado quase 10 anos antes. Iniciou o seu funcionamento em 1748 e foram construídos diversos chafarizes na cidade com a água canalizada desde a Mãe de Água nas Amoreiras.
Note-se que nesse tempo não havia canalização como a atual nem motores para fazerem subir a água. Toda a condução desde as nascentes até ao reservatório e daí até aos chafarizes era feita unicamente pela força da gravidade com a inclinação das condutas, todas elas de pedra.
Por esse mesmo motivo os vales teriam que ser vencidos por pontes, uma vez que não havia qualquer processo para fazer subir a água, e daí os arcos que tiveram que ser construídos, com especial destaque em Alcântara.
Devido à nova exploração da água vinda do Alviela, a importância do aqueduto começou a diminuir em 1880. Com a colocação de tubagens metálicas, o aqueduto manteve o funcionamento até 1967, sendo definitivamente desativado em 1968.
Serve atualmente como ponto turístico de visita, salientando-se o "Bilhete Postal" formado pelos arcos do vale de Alcântara, pelo Reservatório das Amoreiras e os arcos junto e pelo passeio que se pode dar ao longo do Aqueduto. Há ainda os arcos na Damaia e os pequenos troços que se pode visitar em Caneças e Belas.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910 e desde 2002 a classificação passou a incluir a Mãe de Água, em Lisboa.