A proximidade do enquadramento com o Paço dos Condes de Barcelos, Igreja Matriz, Pelourinho e outros constitui uma verdadeira carga arquitetónica e principalmente simbólica. Tal é devido à ligação da fundação deste Solar com os Alcaides de Barcelos, uma vez que estes tinham fácil acesso ao Duque de Bragança.
É uma edificação dos princípios do século XV a mando de Pedro Esteves. No entanto, o que chegou à atualidade é fruto de várias campanhas de obras realizadas entre os séculos XV e XVII, espelhadas na diversificação de soluções e formas decorativas ou simbólicas.
Nos finais do século da edificação sofreu a primeira campanha de obras com o enquadramento das duas torres, a mando do filho do fundador, Álvaro Pinheiro, no sentido de transformar num modelo de arquitetura senhorial.
Na segunda metade do século seguinte o Solar sofre nova campanha de obras, desta feita não só transformou a estrutura como o enriqueceu o plano decorativo das fachadas do paço. No século XVII a campanha de obras foi relativa ao interior, com o aumento de diversos acrescentos na área habitacional.
O Solar dos Pinheiros apresenta uma planta retangular, sendo enquadrado pelas duas torres pertencentes ao final do século XV, com a fachada principal orientada a sul, restando apenas do edifício original as portas do piso térreo.
Em 1910 o Solar foi classificado como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
Este solar está situado na Rua Duque de Bragança, a poucos metros a norte do rio e a poucos metros a oeste da Igreja Matriz de Barcelos.
(Distância: 56 m SE)
Barcelos recebeu o primeiro foral com D. Afonso Henriques. Foi renovado de D. Manuel I, simbolizado pela construção do Pelourinho em 1515, um dos mais emblemáticos do reinado.
(Distância: 58 m E)
Dedicada a Santa Maria, esta igreja está atribuída entre dois estilos, remontando ao tempo de transição entre o românico e o gótico, tendo em conta panos construtivos e decorativos.
(Distância: 85 m SE)
Também conhecido como Paço dos Duques de Bragança, esta edificação, que se tornou no ex-libris da cidade de Barcelos, está situado num ponto elevado da cidade, marcando presença sobre a ponte e o rio.
(Distância: 102 m E)
Situado na parte histórica da cidade, o edifício da Câmara Municipal enquadra-se com um conjunto de outros monumentos históricos da cidade, para a qual a sua fachada principal está orientada.
(Distância: 131 m SE)
A ponte de Barcelos, que atravessa o rio Cávado e une as margens entre Barcelinhos e Barcelos, construída no século XIV, torna-se num dos monumentos mais influentes da cidade da altura e da baixa medieval.
(Distância: 183 m NE)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.
(Distância: 203 m S)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 339 m NE)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.
(Distância: 372 m NE)
A Torre da Porta Nova é a estrutura mais evidente dos vestígios das muralhas que a cidade de Barcelos possui da época medieval.
(Distância: 376 m E)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.