A proximidade do enquadramento com o Paço dos Condes de Barcelos, Igreja Matriz, Pelourinho e outros constitui uma verdadeira carga arquitetónica e principalmente simbólica. Tal é devido à ligação da fundação deste Solar com os Alcaides de Barcelos, uma vez que estes tinham fácil acesso ao Duque de Bragança.
É uma edificação dos princípios do século XV a mando de Pedro Esteves. No entanto, o que chegou à atualidade é fruto de várias campanhas de obras realizadas entre os séculos XV e XVII, espelhadas na diversificação de soluções e formas decorativas ou simbólicas.
Nos finais do século da edificação sofreu a primeira campanha de obras com o enquadramento das duas torres, a mando do filho do fundador, Álvaro Pinheiro, no sentido de transformar num modelo de arquitetura senhorial.
Na segunda metade do século seguinte o Solar sofre nova campanha de obras, desta feita não só transformou a estrutura como o enriqueceu o plano decorativo das fachadas do paço. No século XVII a campanha de obras foi relativa ao interior, com o aumento de diversos acrescentos na área habitacional.
O Solar dos Pinheiros apresenta uma planta retangular, sendo enquadrado pelas duas torres pertencentes ao final do século XV, com a fachada principal orientada a sul, restando apenas do edifício original as portas do piso térreo.
Em 1910 o Solar foi classificado como Monumento Nacional.
Este solar está situado na Rua Duque de Bragança, a poucos metros a norte do rio e a poucos metros a oeste da Igreja Matriz de Barcelos.