A ponte deve em parte a sua construção à Capela Santa Maria da Ponte e aos peregrinos de Santiago de Compostela, pois a capela servia-lhes de apoio.
A ponte teve a sua construção no século XIV, mais concretamente em 1328, pois é desse ano a instituição da Capela de Santa Maria da Ponte que decorreu durante o período de D. Pedro, filho de D. Dinis.
Esta ponte medieval, contrariamente a outras da época, foi concebida de maneira a que permitisse vencer as alturas das difíceis margens do Cávado. Foi feita de maneira a que, no tabuleiro, fosse adotado um perfil completamente horizontal, devendo-se também por isso a uma longa e prolongada travessia.
Este novo sistema permitiu uma melhor afluência à então Vila de Barcelos de pessoas, mercadorias e comércio, dado que esta se encontrava no principal eixo da rota entre o Douro e Minho. Nesta orientação a ponte conferiu uma importância à localidade e consequentemente uma maior intensidade de tráfego.
Houve necessidade, nos séculos posteriores, de campanhas de obras de consolidação e de beneficiação.
As mais importantes realizaram-se nos séculos XVII e XIX, sendo que as primeiras obras permitiram um alargamento e regularização do tabuleiro. Nas segundas obras deu-se o alargamento da zona transitável e a retirada das ameias, elementos quatrocentistas que se mostravam ao longo das guardas.
A ponte é formada por cinco arcos de volta perfeita, sendo os dois centrais um pouco mais elevados que os restantes. Os arcos centrais são complementados por talha-mares triangulares a montante e quadrados a jusante.
O tabuleiro é reto com cem metros de comprimento e quinze metros de largura.
Está classificada como Monumento Nacional desde 1910.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
(Distância: 67 m N)
Também conhecido como Paço dos Duques de Bragança, esta edificação, que se tornou no ex-libris da cidade de Barcelos, está situado num ponto elevado da cidade, marcando presença sobre a ponte e o rio.
(Distância: 82 m S)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 84 m N)
Barcelos recebeu o primeiro foral com D. Afonso Henriques. Foi renovado de D. Manuel I, simbolizado pela construção do Pelourinho em 1515, um dos mais emblemáticos do reinado.
(Distância: 113 m N)
Dedicada a Santa Maria, esta igreja está atribuída entre dois estilos, remontando ao tempo de transição entre o românico e o gótico, tendo em conta panos construtivos e decorativos.
(Distância: 131 m NW)
Este solar é uma edificação dos princípios do século XV a mando de Pedro Esteves, mas modificado entre os séculos XV e XVII.
(Distância: 151 m N)
Situado na parte histórica da cidade, o edifício da Câmara Municipal enquadra-se com um conjunto de outros monumentos históricos da cidade, para a qual a sua fachada principal está orientada.
(Distância: 260 m N)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.
(Distância: 322 m E)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.
(Distância: 351 m S)
A Igreja Matriz da freguesia de Barcelinhos é dedicada a Santo André. No interior contém altares de talha do século XVII.
(Distância: 387 m NE)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.