A Igreja está situada no centro histórico de Barcelos, tendo em seu redor o Palácio dos Pinheiros, o Paço dos Duques e o Pelourinho.
A ideia de um templo românico é acompanhada com a história da Vila, em que o foral remonta ao tempo de D. Afonso Henriques e é sede de concelho desde D. Dinis. Já existia um templo no lugar do atual e, na verdade, o que resta é um aspeto geral tipicamente românico.
Por outro lado o gótico assenta em fundamentos bastantes fortes, com a remodelação feita por D. Pedro no século XIV, pois a reconstrução deve-se a este monarca, seguindo alguns exemplos do gótico mendicante de Santarém.
Os sintomas deste estilo chegam as naves, das quais a do norte é mais larga que a do sul, ou os capitéis que transcendem um estilo do século XIV. Ainda como sinais, temos o portal principal com o seu corpo avançado e ladeado por dois contrafortes poderosos e capitéis das arquivoltas predominantemente vegetalistas.
Nos séculos seguintes a igreja viria a sofrer uma profunda remodelação no século XV, e nos três seguintes teria enriquecimentos, com capelas, retábulos, a torre sineira, a rosácea, azulejos, e outros.
Orientada longitudinalmente, a igreja é formada por nave e capela-mor.
A fachada principal em empena triangular é formada por um portal delimitado por dois contrafortes, de remate em ogiva e com o mesmo sentido é composto por arquivoltas assentes em colunelos de fuste liso e capitéis ornamentadas. É encimado por uma rosácea com molduras de círculos concêntricos e aberta em pedra.
À direita está anexada a torre sineira, formada por cinco janelas em arco de volta perfeita.
A Igreja Matriz, e todo o conjunto que a rodeia, está classificada como Monumento Nacional desde 1927.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
A Igreja Matriz de Barcelos está situada na zona histórica da cidade, a poucos metros da Ponte Medieval e do Rio Cávado.
(Distância: 34 m S)
Barcelos recebeu o primeiro foral com D. Afonso Henriques. Foi renovado de D. Manuel I, simbolizado pela construção do Pelourinho em 1515, um dos mais emblemáticos do reinado.
(Distância: 48 m S)
Também conhecido como Paço dos Duques de Bragança, esta edificação, que se tornou no ex-libris da cidade de Barcelos, está situado num ponto elevado da cidade, marcando presença sobre a ponte e o rio.
(Distância: 51 m NE)
Situado na parte histórica da cidade, o edifício da Câmara Municipal enquadra-se com um conjunto de outros monumentos históricos da cidade, para a qual a sua fachada principal está orientada.
(Distância: 58 m W)
Este solar é uma edificação dos princípios do século XV a mando de Pedro Esteves, mas modificado entre os séculos XV e XVII.
(Distância: 113 m S)
A ponte de Barcelos, que atravessa o rio Cávado e une as margens entre Barcelinhos e Barcelos, construída no século XIV, torna-se num dos monumentos mais influentes da cidade da altura e da baixa medieval.
(Distância: 153 m N)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.
(Distância: 195 m S)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 298 m NE)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.
(Distância: 317 m E)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.
(Distância: 331 m NE)
A Torre da Porta Nova é a estrutura mais evidente dos vestígios das muralhas que a cidade de Barcelos possui da época medieval.