A vila foi eleita a sede de concelho em 1855, com a extinção de outros que o rodeiam, tornando-se num dos maiores da província do Minho.
Sendo um concelho muito recente, é também a localidade mais nova, uma vez que a primeira notícia desta vila acontece no século X. Concelho basicamente agrícola associada a exploração pecuária, dado que é atravessada em todas as direções por bastantes cursos de água e assim mantém-se também um concelho verde.
Considerado um concelho ligado à agricultura e pecuária, os dados contabilísticos da população rondam cerca de cinquenta mil habitantes, não havendo um grande crescimento populacional desde 1864, quando apresentava uma população de cerca de trinta e dois mil habitantes.
No centro da vila, precisamente no extremo sul da Praça com o mesmo nome, encontra-se a pequena Capela de Santo António numa pequena elevação em relação à estrada nacional que atravessa a localidade. A edificação apresenta-se um pouco despercebida, escondida pelas árvores e pelos edifícios vizinhos.
Em contraste com a falta de qualquer dado histórico, está cronologicamente definida como sendo uma edificação do século XVIII e, segundo uma inscrição na parte superior da porta da sacristia adossada à capela, é datada de 1721.
Com a fachada orientada a sul, este edifício religioso barroco apresenta uma fachada simples ladeada por pilastras em granito com a finalização em pináculos piramidais. Ao centro vemos o portal em moldura retangular sobrepujado de um frontão interrompido. Este é ladeado por duas pequenas janelas e encimado por uma maior, todas numa forma lobulada.
O interior de uma só nave apresenta uma cobertura de duas águas, com um retábulo barroco simples, de caráter popular. Este é apresentado por quatro imagens a ladear o sacrário. Possui um coro-alto em madeira e dois altares laterais.
Esta capela situa-se no extremo sul da Praça de Santo António.
A existência desta sepultura antropomórfica nas traseiras da Igreja Velha vem confirmar que a existência humana neste local remonta ao período anterior da época medieval, sendo esta pertencente à segunda metade deste período.
Substituindo uma outra românica, a Igreja Velha serviu a localidade até ao início do século XX. Este templo do século XVI viria a sofrer campanhas de obras nos séculos XVIII e XIX, até ao seu aspeto atual.
É no lugar da Carvalhosa que o templo do século XVI vem apagar os vestígios de um outro do período românico.
De seus nomes de São Paio, Velha e finalmente Paroquial, foi o templo que serviu a localidade até ao início do século XX, aquando da construção de uma nova. Este templo do século XVI viria a sofrer campanhas de obras nos séculos XVIII e XIX, dos quais atingiria o aspeto atual.
Desenvolvida longitudinalmente de planta retangular, é composta por uma única nave e capela-mor retangulares. Na lateral à direita está adossada a torre sineira e, no plano da capela-mor, a sacristia.
A fachada principal é em empena, rematada por uma cruz latina e com pináculos piramidais nas laterais. Os rasgos são constituídos pelo portal em moldura reta encimado por uma janela gradeada em arco abatido.
Na lateral norte estão duas janelas, cada uma delas com abertura respetivamente para a nave e capela-mor.
A torre sineira de planta quadrangular, de quatro sinos em arcos de volta perfeitas, é rematada por uma cobertura piramidal e ladeada por pináculos piramidais.
Esta igreja está situada no lugar de Carvalhosa, poucas centenas de metros a sul de Vila Verde, no final do Beco da Igreja Velha.
Também conhecida como Casa dos Vasconcelos, o edifício é motivo de polémica. Há defensores de que realmente o edifício albergou os antigos Paços do Concelho e, em contrapartida, os defensores de que sempre foi usada como habitação, sendo daí conhecida como Casa dos Vasconcelos.
No meio desta dualidade aparece uma razão, talvez justificada com uma simples confusão de que, no jardim da Casa dos Vasconcelos, surgiu num muro uma pedra com a inscrição assinalando os antigos Paços do Concelho, desde o desaparecimento das ruínas do referido edifício.
Para não continuar com este tipo de confusão, achou-se por certo retirar a devida pedra com a inscrição e colocá-la no pequeno largo em frente à casa.
Edifício do século XVIII, de planta retangular, é o espelho de um solar urbano simples de dois pisos.
Desenvolvido transversalmente, com a fachada principal orientada a norte, é constituído no piso superior por seis janelas, todas em verga reta. No piso inferior é formado por três portas de molduras reta e a ladear, para a esquerda, uma pequena janela retangular.
À direita é formada por duas portas entaipadas, também de moldura reta, e uma pequena janela retangular.