À semelhança da Igreja Paroquial de Nariz, esta igreja de Oliveirinha, dedicada a Santo António, também provém de uma capela, o que faz remontar a Igreja de Santo António para duas épocas, os séculos XVII e XIX.
No lugar da igreja dá-se no século XVII a edificação de uma capela primitiva, sendo que mais tarde, já no século XIX, dá-se uma campanha de obras para a transformação e ampliação do dito templo, para uma amplitude de Igreja Paroquial.
Esta ampliação deve-se ao facto de, em 1849, a freguesia de Oliveirinha se desmembrar do Eixo, e assim Oliveirinha tornar-se Paróquia.
A Igreja de Santo António, que se dispõe numa orientação de oeste para leste, é formada por nave retangular e capela-mor com transepto. Adossado ao templo, nas duas fachadas, duas capelas que se ligam ao transepto, vários anexos e sacristia.
A fachada principal é constituída lateralmente por duas torres sineiras, de três pisos separados por frisos, e as coberturas são piramidais.
As torres sineiras, tal como a fachada principal, estão cobertas a azulejos.
A parte central em empena triangular, possui o portal em verga reta encimado por um arco quebrado e rematado por uma cruz, sendo o interior também forrado a azulejos. A ladear, dois painéis de azulejos, sendo um deles com as imagem de Nossa Senhora dos Remédios e de Santo António.
O portal é encimado por um janelão redondo, a imitar uma rosácea. Sobre esta sobrepõe-se um outro quadro de azulejos.
Este ponto está situado na localidade Oliveirinha, na freguesia Oliveirinha.
(Distância: 1 km SW)
No século XV sugiram os primeiros habitantes, sendo até então desabitada apesar das suas terras férteis. Sendo um território de passagem, os viajantes do sul tinham que passar neste local por entre veredas, em demanda de antigas povoações romanas situadas a norte, como Águeda ou Talábriga.
(Distância: 3 km W)
A autonomia de São Bernardo deu-se muito tarde, já decorria o século XX, mais concretamente em 1968, formando-se a freguesia de São Bernardo, uma povoação que crescia ao seu próprio ritmo, a partir de lugares das antigas freguesias de Glória e de Aradas.
(Distância: 3 km S)
São Paio de Requeixo, assim é conhecida a localidade em 1209, ano em que foi citada com primeiras referências documentais. Recebeu foral no século XVI. Nossa Senhora de Fátima é independente desde 1985 e Nariz pode ter origem numa vila rústica no início do século XIII.
(Distância: 3 km S)
Uma edificação projetada pelo arquiteto Luís Cunha, com ligações ao Movimento de Renovação da Arte Religiosa, foi inaugurada em 1968. "Construção arrojada", assim classificada para a altura pelos entendidos. O seu orago e protetor é Nossa Senhora de Fátima.
(Distância: 3 km NW)
Uma construção moderna, que nada tem a ver com o tradicional aspeto das igrejas, destaca-se a grande torre sineira afastada da igreja e terminada na cruz. A fachada é protegida por um alpendre em arcos e antecedida por uma grande escadaria.
(Distância: 3 km NE)
Um lavadouro público, um local que antigamente tinha muito significado por representar um local para, além da lavagem da roupa, servir de ponto de encontro entre os populares.
(Distância: 3 km N)
Capela situada na estrada principal na localidade de Azurva, freguesia de Eixo e Eirol, dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, é construção do século XVII mas completamente renovada no século XX.
(Distância: 3 km NE)
Uma inscrição de uma campa existente no patim de entrada refere o ano de 1709, sendo portanto uma construção do século XVII ou XVIII. Um nicho na fachada, sobre a porta, alberga a Virgem com o Menino.
(Distância: 3 km NE)
Igreja de Santo Isidoro de Sevilha, a sua reedificação deu-se no século XVIII, mas no ano de 1574 a igreja pertencia ao padroado real e integrava a Diocese de Coimbra. A partir do ano de 1705 dá-se início à reconstrução do templo religioso, e em 1721 o culto religioso já se praticava.
(Distância: 4 km NE)
A primeira referência a Eixo é datada do ano de 1050, mas a região é habitada desde a pré-história. Em 1282 teve o estatuto de concelho. A região de Eirol é habitada desde há mais de 20.000 anos, mas a povoação atual tem origem com os fenícios entre 1500 e 300 a.C.