Considerando Oliveirinha como um legado pela tradição, esta resume-se simplesmente ao século XV em que sugiram os primeiros habitantes, sendo até então desabitada apesar das suas terras férteis.
Sendo um território fertil, é simultaneamente um território de passagem. Esta passagem fez os viajantes do sul terem que passar neste local por entre veredas, em primitivos meios de locomoção, e em demanda de antigas povoações romanas situadas a norte, como Águeda ou Talábriga.
No entanto este percurso acabaria por beneficiar o que viria ser Oliveirinha porque os caminhantes faziam a sua paragem de descanso nestas terras, tendo como ponto de referência a existência de uma oliveira que presentemente está próxima do atual recinto da feira.
Contudo, há quem afirme que a dita oliveira se localizava onde hoje se situa a Igreja Matriz, podendo inclusivamente ser esta oliveira a dar o nome à localidade através de anónimos padrinhos, supostos primeiros habitantes do Burgo a que deram então o nome de Oliveirinha.
Acabada de ser localidade, Oliveirinha foi destinada a uma doação à Princesa Santa Joana pelo seu irmão, o rei D. João II. Esta aforou as ditas terras a um seu protegido Jorge Silva. Este, com a sua mulher, são os primeiros habitantes conhecidos de Oliveirinha e fundadores do Morgado de Oliveirinha.
Esta família esteve na posse destas terras até ao século XVIII, sendo que a partir dos séculos XVI e XVII a situação demográfica de Oliveirinha se expandiu, dando-se igualmente o desenvolvimento agrícola.
Este ponto está situado na localidade Oliveirinha, na freguesia Oliveirinha.
(Distância: 1 km NE)
Esta igreja de Oliveirinha, dedicada a Santo António, é resultado da ampliação no século XIX de uma capela do século XVII. Esta ampliação deve-se ao facto de, em 1849, a freguesia de Oliveirinha se desmembrar do Eixo, tornando-se Paróquia. Destaca-se na fachada as duas torres sineiras.
(Distância: 2 km NW)
A autonomia de São Bernardo deu-se muito tarde, já decorria o século XX, mais concretamente em 1968, formando-se a freguesia de São Bernardo, uma povoação que crescia ao seu próprio ritmo, a partir de lugares das antigas freguesias de Glória e de Aradas.
(Distância: 2 km NW)
Uma construção moderna, que nada tem a ver com o tradicional aspeto das igrejas, destaca-se a grande torre sineira afastada da igreja e terminada na cruz. A fachada é protegida por um alpendre em arcos e antecedida por uma grande escadaria.
(Distância: 3 km SE)
São Paio de Requeixo, assim é conhecida a localidade em 1209, ano em que foi citada com primeiras referências documentais. Recebeu foral no século XVI. Nossa Senhora de Fátima é independente desde 1985 e Nariz pode ter origem numa vila rústica no início do século XIII.
(Distância: 3 km SE)
Uma edificação projetada pelo arquiteto Luís Cunha, com ligações ao Movimento de Renovação da Arte Religiosa, foi inaugurada em 1968. "Construção arrojada", assim classificada para a altura pelos entendidos. O seu orago e protetor é Nossa Senhora de Fátima.
(Distância: 3 km S)
Capela de Nossa Senhora das Preces - Póvoa do Valado
(Distância: 3 km NW)
Em Vilar, a poucas centenas de metros a leste de Aveiro, e junto da Escola Primária, existe um lavadouro público com a respetiva fonte.
(Distância: 4 km N)
A freguesia é bastante recente, criada em 1985, tornando-se na mais jovem freguesia do aro urbano. Foi criada a partir de lugares desanexados das freguesias vizinhas de Esgueira, São Bernardo, Glória e Vera Cruz, ficando uma homenagem à padroeira da cidade de Aveiro, Santa Joana Princesa.
(Distância: 4 km N)
Contrastando com os templos religiosos tradicionais de outros tempos e épocas, esta igreja é uma construção recente que se realizou entre os anos de 1972 a 1976, pela mão do arquiteto portuense Luís Cunha e dedicada a Santa Joana, padroeira de Aveiro.
(Distância: 4 km W)
A igreja atual é uma edificação do século XIX em substituição de uma anterior da mesma invocação. O retábulo-mor construído para a primeira foi ampliado para a segunda igreja. Destaca-se a fachada curvilínea com o nicho do padroeiro ao centro e a torre sineira.