Com esta titularidade, o mosteiro viria a usufruir de benefícios papais e doações régias, com o que acumulou um património considerável, e ao mesmo tempo a sua posição no plano político e cultural do país.
Foi fundado pela Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho em 1131, com o apoio de D. Afonso Henriques e do seu filho D. Sancho I, sendo estes mais tarde sepultados no mosteiro. A construção só teve a sua finalização quase cem anos depois.
Do primitivo mosteiro românico já pouco resta, uma vez que nos séculos posteriores esta instituição monástica viria a sofrer campanhas reformadoras, das quais a principal e a que conferiu o aspeto atual se realizou na primeira metade do século XVI com D. Manuel, que assumiu a tutela do cenóbio.
O elemento mais notável da obra quinhentista, sendo construída em duas fases sucessivas, é espelhado no seu portal com os robustos torreões e contrafortes em quilha.
Os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal foram transferidos para a capela-mor em 1530. O interior também alterado, com o abobadamento da nave e o coro-alto, em 1530 com a sua abóbada estrelada. O coro-alto tem um cadeiral manuelino, nota de referência. Também o púlpito renascentista merece destaque mitológico e iconográfico.
Em 2003 o Mosteiro de Santa Cruz, como o Mosteiro dos Jerónimos e o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, receberam o estatuto de Panteão Nacional, que já estava atribuído ao primeiro Panteão, da Igreja de Santa Engrácia.
Também este mosteiro está desde 1910 considerado como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Coimbra, na freguesia Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu).
(Distância: 9 m SE)
Sendo Coimbra formada por tantos e maravilhosos edifícios, o café de Santa Cruz é sem dúvida uma das jóias da cidade. Situado no Largo Oito de Maio, paredes meias com a igreja do mesmo nome, este edifício foi edificado em 1530 para servir de apoio à igreja.
(Distância: 14 m NW)
Esta praça deve o seu nome ao dia em que, em 1834, entraram na cidade as tropas liberais do Duque da Terceira.
(Distância: 22 m N)
Até à Praça Oito de Maio, o edifício dos Paços do Concelho conheceu vários locais desde a Idade Média, nomeadamente o primeiro edifício localizava-se em frente da fachada da Sé Velha.
(Distância: 62 m SE)
Situada na parte histórica da cidade, extra cerca, na rua Corpo de Deus, está incorporada na chamada Judiaria Velha. Templo religioso edificado em 1360, com caraterísticas arquitetónicas gótica e barroca, foi remodelada em 1780.
(Distância: 119 m NE)
De momento a fonte é o elemento de destaque, todavia esta enquadrava-se num espaço que, desde o século XVI, completava o quadro dos antigos claustros do Mosteiro de Santa Cruz.
(Distância: 132 m SE)
A Igreja da Misericórdia de Coimbra, também designada como Igreja e Claustro do Colégio Novo, ou Colégio de Santo Agostinho, foi edificada com o propósito de albergar os colegiais da Congregação de Santa Cruz.
(Distância: 134 m SE)
No início do século XVI a Torre de Anto deixou a sua função defensiva e foi transformada em unidade habitacional, juntamente com as construções anexas.
(Distância: 163 m S)
Este templo de São Tiago ou Santiago pertence à Alta Idade Média, sendo contudo desconhecida a verdadeira data de construção, prolongando-se até agora como objeto de discussão.
(Distância: 179 m S)
Com várias denominações, como Paço de Sub-Ripas, o paço é o resultado de sucessivas remodelações quinhentistas em casas, constituindo o que hoje é conhecida como a Casa do Arco ou de Cima.
(Distância: 196 m S)
Começou como Praça Velha, seguido de praça de São Bartolomeu, nome para que a igreja contribuiu, e finalmente a Praça do Comercio devido à intensa atividade comercial que ali se verificava.