A anterior capela ali existente tinha como invocação a Santa com o mesmo nome. Contudo, no início do século XVIII e com o apoio monetário do então Arcebispo D. Rodrigo Moura Teles, a capela de Santa Margarida acabou por ser demolida para a construção de uma outra.
No mesmo local edificou-se então uma nova capela sob a inovação de Nossa Senhora de Guadalupe, pois a Confraria com o mesmo nome era a mandatária desta edificação.
Assim a nova capela, datada de 1725, desenvolve-se numa planimetria e volumetria surpreendente, em que a planta é centralizada e contornada por semicírculos.
A fachada semicircular é composta por três arcos de volta perfeita interligados por três pedras. O arco central é encimado por um nicho com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe ladeado por volutas e rematado por um frontão triangular. Nas laterais apresenta uma janela de moldura reta em cada lado.
Muito recentemente ficou classificada como Imóvel de Interesse Público.