Uma Freguesia de pequeno enclave que se situa entre outras sete freguesias do mesmo concelho, algumas em termos territoriais mais pequenas, mas que poderá sofrer influências destas mesmas freguesias, em termos historiais.
Este território tem a sua primeira referência documental no século XII, sob a denominação de Vilia Frígida. No entanto a presença humana neste território recua ao tempo da Idade do Ferro, com uma ocupação posterior dos romanos.
O povoado fortificado do Castro de Sabariz é o testemunho da Pré-história que remonta ao século VIII a.C., sendo que no século I a.C.o local era povoado pelos romanos após a invasão destes na Península Ibérica.
Como sucede com as freguesias vizinhas, a herança da agricultura é mais forte, provocando que seja este o sector laboral mais praticado na freguesia.
Em 2013 esta freguesia foi unificada com Mazarefes, formando a União das Freguesias de Mazarefes e Vila Fria, com sede em Mazarefes e representação nesta.
Este ponto está situado na localidade Vila Fria, na freguesia Mazarefes e Vila Fria.
(Distância: 78 m W)
Nas Inquirições Afonsinas a igreja tinha a denominação de São Martinho de Vila Fria e localizava-se nas Terras de Neiva. Nas Inquirições de D. Dinis, no século XIII, o território tinha-se elevado para freguesia e passou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 1 km N)
Capela dedicada a Santo Amaro, isolada, num local elevado e com acesso por uma rampa e num enquadramento rural, não tem mais informações além do nome. Capela de grande simplicidade, apresenta uma planta retangular com a única abertura do portal em verga reta.
(Distância: 2 km E)
A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, no entanto nas Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 era referida a existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km SW)
A freguesia, que na altura se chamava de São João de Ester, encontrava-se entre Santiago de Castelo do Neiva e São Romão do Neiva. Com a reforma de 1835, as freguesias entre o rio Neiva e o Lima viriam a pertencer ao concelho de Viana do Castelo, pertencendo Chafé a Anha até 1985.
(Distância: 2 km NW)
A passagem do rio Lima por terras de Mazarefes, de que se situa na margem esquerda desde o ano de 985, veio ter um papel importante e decisivo na vida quotidiana desta localidade. As constantes cheias do rio Lima fizeram com que a população se deslocasse mais para sul e para um ponto mais alto, onde se manteve até agora.
(Distância: 2 km SW)
A Igreja Paroquial de Chafé, dedicada a São Sebastião, existiu no sopé do Monte do Castelo mas, devido à invasão das areias que soterrou o lugar de Ester, local original da igreja, fez com esta tivesse que ser reconstruída no local atual, mais no interior.
(Distância: 2 km N)
A atual Igreja Paroquial de Mazarefes, dedicada a São Nicolau, tem a sua origem na primitiva localidade de São Nicolau de Mazarefes. Sendo a população transferida para a parte alta, no decorrer do século XVIII surge a edificação da nova igreja.
(Distância: 2 km SE)
Este cruzeiro é uma substituição do antigo e edificado em 1937. Assente sobre quatro degraus, o plinto é dividido em duas partes, sendo a primeira canelada e a segunda lisa, terminando numa cruz com Cristo Crucificado, sobre o capitel.
(Distância: 2 km SW)
Situada a caminho de São Romão do Neiva para Chafé, não há mais informações da capela além do nome. Com desenvolvimento na longitudinal e a fachada principal orientada para nascente, destaca-se a sineira a interromper o tímpano, terminada na cruz.
(Distância: 2 km SE)
Só em 1450 foi acordado com os monges beneditinos a construção de uma nova igreja. Esta foi substituída em 1937 pela igreja atual, cuja construção demorou 10 anos. Salienta-se a torre sineira quadrada, sendo a base formada por arcos e uma janela.