Vila Fria ou Villa Frígida, era assim citada nas primeiras referências documentais do século XII, tendo nas Inquirições Afonsinas a denominação de São Martinho de Vila Fria, e localizava-se nas Terras de Neiva.
No final do século XIII, nas Inquirições de D. Dinis, o território tinha-se elevado para freguesia mantendo-se no julgado de Neiva e mais tarde, em 1320, a Igreja de São Martinho era taxada.
Na primeira metade do século XVI, na lista dos benefícios e comendas, a Igreja estava anexada ao Mosteiro de S. Romão, na Terra de Aguiar do Neiva. Américo Costa descreve a freguesia como vigararia de apresentação do Convento do São Romão do Neiva. Antes de ser vigararia, tinha-se tornado abadia. Passou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
A Igreja de São Martinho, que se desenvolve na longitudinal, apresenta uma planta retangular constituída por nave e capela-mor retangulares, com a segunda a ser mais pequena e estreita. Adossadas a esta nas duas fachadas laterais, dois anexos, com a sacristia. Na fachada norte uma capela e na fachada principal, mas num plano mais recuado, a torre sineira quadrada de três pisos.
A fachada principal é em contracurva e delimitada por pilastras nos cunhais, a finalizar com pináculos a ladear a cruz latina ao centro. O rasgo do portal é curvo, encimado por uma janela oval ondulada e por um nicho que alberga a imagem de São Martinho.
O arco triunfal dá acesso à capela-mor, seguindo-se dois arcos abatidos com acesso para as laterais, situando-se ao centro o altar e o retábulo-mor.
O interior da nave é forrado pela metade da parede a azulejos azuis e brancos. Na nave existem ainda dois altares colaterais, seguidos de dois altares laterais e dois púlpitos. Termina com um coro-alto com a guarda em madeira.
Este ponto está situado na localidade Vila Fria, na freguesia Mazarefes e Vila Fria.
(Distância: 78 m E)
Vila Fria tem a sua primeira referência documental no século XII, denominada Vilia Frígida. No entanto a presença humana neste território recua ao tempo da Idade do Ferro, e o Castro de Sabariz é o testemunho da Pré-história que remonta ao século VIII a.C. Foi posteriormente ocupada pelos romanos.
(Distância: 2 km N)
Capela dedicada a Santo Amaro, isolada, num local elevado e com acesso por uma rampa e num enquadramento rural, não tem mais informações além do nome. Capela de grande simplicidade, apresenta uma planta retangular com a única abertura do portal em verga reta.
(Distância: 2 km SW)
A freguesia, que na altura se chamava de São João de Ester, encontrava-se entre Santiago de Castelo do Neiva e São Romão do Neiva. Com a reforma de 1835, as freguesias entre o rio Neiva e o Lima viriam a pertencer ao concelho de Viana do Castelo, pertencendo Chafé a Anha até 1985.
(Distância: 2 km N)
A passagem do rio Lima por terras de Mazarefes, de que se situa na margem esquerda desde o ano de 985, veio ter um papel importante e decisivo na vida quotidiana desta localidade. As constantes cheias do rio Lima fizeram com que a população se deslocasse mais para sul e para um ponto mais alto, onde se manteve até agora.
(Distância: 2 km SW)
A Igreja Paroquial de Chafé, dedicada a São Sebastião, existiu no sopé do Monte do Castelo mas, devido à invasão das areias que soterrou o lugar de Ester, local original da igreja, fez com esta tivesse que ser reconstruída no local atual, mais no interior.
(Distância: 2 km E)
A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, no entanto nas Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 era referida a existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km N)
A atual Igreja Paroquial de Mazarefes, dedicada a São Nicolau, tem a sua origem na primitiva localidade de São Nicolau de Mazarefes. Sendo a população transferida para a parte alta, no decorrer do século XVIII surge a edificação da nova igreja.
(Distância: 2 km SW)
Situada a caminho de São Romão do Neiva para Chafé, não há mais informações da capela além do nome. Com desenvolvimento na longitudinal e a fachada principal orientada para nascente, destaca-se a sineira a interromper o tímpano, terminada na cruz.
(Distância: 2 km SE)
Este cruzeiro é uma substituição do antigo e edificado em 1937. Assente sobre quatro degraus, o plinto é dividido em duas partes, sendo a primeira canelada e a segunda lisa, terminando numa cruz com Cristo Crucificado, sobre o capitel.
(Distância: 2 km SE)
Só em 1450 foi acordado com os monges beneditinos a construção de uma nova igreja. Esta foi substituída em 1937 pela igreja atual, cuja construção demorou 10 anos. Salienta-se a torre sineira quadrada, sendo a base formada por arcos e uma janela.