



Sendo uma estrutura medieval tardia, o castelo insere-se na reorganização dos espaços fronteiriços a oeste e este de Chaves empreendida por D. Afonso III. Uma iniciativa que visou dotar a fronteira transmontana setentrional de uma efectiva ordem territorial e jurídica dependente da autoridade régia.



Mesmo no final do século XIII D. Dinis veio autenticar, com uma nova carta de foral a Montalegre, para o povoamento, entregando o serviço ao Pedro Anes. Contudo, o castelo reflete as dificuldade desse povoamento pois o projecto inicial incluía três torres no perímetro muralhado oval.
A Torre Furada é a única de planta quadrangular e encontra-se encimada por ameias. As outras duas torres, a Pequena e a do Relógio, são de planta quadrangular e de menor altura que a anterior.
Com um pequeno pátio muralhado e com uma cisterna, o castelo conserva as características da fortaleza gótica, com a sua planta ovalada, os panos da muralha entrecortados por torres quadrangulares e retangulares e uma Torre de Menagem associada à cerca e não isolada no centro do pátio.
O castelo incluía ainda duas portas, de que resta apenas a do lado nascente. A entrada principal encontra-se do lado norte, protegida pela poderosa torre de menagem.
Classificação
O castelo está classificado como Monumento Nacional desde 1910.