À semelhança dos outras, a também conhecida como Igreja de São Lourenço tem referências nas Inquirições Paroquiais, no entanto poderá haver mais antiguidade porque, em 1071, a Infanta D. Urraca doou a Santiago de Compostela metade do Mosteiro de São Paio de Paderne juntamente com a Vila de Prado.
Entre os séculos XIII e XIV a Vila do Prado não estava referenciada como freguesia contudo, nas listas das igrejas situadas a norte do rio Lima, a mando de D. Dinis em 1320, a Igreja de São Lourenço do Prado já pertencia à Terra de Valadares.
No século XVI Prado estava indicada como metade estando anexada a Santa Maria do Campo e a outra estava anexada à Câmara Arcebispal de São Paio de Melgaço. Em 1839, em termos administrativos pertencia à comarca de Monção e em 1878 pertenceria à de Melgaço.
A Igreja de São Lourenço situa-se envolta de um adro muralhado, pela qual se acede por uma escadaria semicircular extramuros. Uma construção em cantaria autoportante em granito e com uma planta retangular constituída por nave e capela-mor, com cobertura de duas águas.
A fachada em empena triangular tem os rasgos limitados ao portal encimado por uma janela, ambos em verga reta. O remate ao centro é feito por uma cruz latina apoiada por um plinto quadrado. Está ladeada por pináculos piramidais.
À esquerda desta anexa-se, num plano mais recuado, a torre sineira de três pisos separados por um friso. No mesmo lado, outro anexo relativo à sacrisita.
Este ponto está situado na localidade Ferreiros e Carvalhal, na freguesia Prado e Remoães.
(Distância: 265 m S)
A Capela de São Tiago é uma capela privada pertencente ao solar junto. O acesso da família a quem pertence o solar faz-se pelo interior do pátio. Salienta-se a decoração do tímpano que é separado por um friso, tendo ao centro um nicho que alberga uma imagem do padroeiro São Tiago.
(Distância: 322 m SE)
A freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero. Remoães é referenciado nas terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307.
(Distância: 841 m NE)
(Distância: 853 m NE)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço
(Distância: 870 m NE)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 877 m NE)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 894 m NE)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 908 m NE)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 937 m NE)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 939 m NE)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.