O Farol de São Julião da Barra, construído no centro do Forte com o mesmo nome, entrou em funcionamento em 1761 tendo nesse tempo como fonte de luz uma lâmpada de azeite.
Em 1775 foi mudado para um candeeiro de Argand com reflectores parabólicos. Em 1848 foi de novo modificado, e em 1865 foi instalado um aparelho lenticular de Fresnel, em que era alimentado por gás destilado da madeira. De novo em 1885 foi alterado para uma lâmpada a incandescência de vapor de petróleo e em 1916 foi instalado um sinal sonoro de trompa.
Por motivo da Primeira Guerra Mundial, esteve desligado entre 1916 e o final de 1918. Em 1933 passou de luz fixa para luz intermitente por ocultação, data em que foi finalmente eletrificado e ligado à rede pública de eletricidade. O sinal sonoro da trompa foi substituído por uma sereia.
Os dois faróis, este e o do Bugio, formam um alinhamento que define a entrada no rio Tejo vindo do mar ou a saída do rio para o mar aberto.