É composta por três bicas que vertem água para um tanque e outras duas bicas nos dois lados, mais pequenas, destinadas às crianças. Havia ainda um lavadouro e um bebedouro para os animais.
Na parte de trás da fonte foi construído um lago que representa o lugar onde foi encontrado o barbo.
Existe a crença em Borba que cada uma das três bicas é destinada aos diferentes estados civis, solteiros, casados e viúvos, e que quem beber destas bicas voltará a Borba.
No espaldar existe um medalhão da rainha D. Maria I com uma inscrição:
"Reinando a nossa Fidelíssima rainha Maria, primeira do nome com o nosso Fidelíssimo rei Pedro III, obtida auctorização régia e sob os auspícios e protecção do III.m° e Ex.m° Visconde da Lourinhã zelosíssimo governador d'esta província: a Câmara mandou construir esta copiosa fonte e magnífica obra, na qual brilha e refulgem (à primeira vista) a grandeza e beneficência real, o poder e o affecto do protector, a actividade e o zelo dos vereadores, e a utilidade e honra do povo. Por isso este, em signal de perpétua gratidão, mandou exarar esta memória no anno do Senhor de 1781."
(Tradução do Pe. António Joaquim Anselmo na obra "O Concelho de Borba, Elvas, Typographia e Stereoypia Progresso, 1907")
Está considerada como Monumento Nacional desde 1910.