A Igreja Matriz da Lourinhã remonta ao tempo em que fazia parte do Convento de Santo António da Lourinhã.
Convento masculino, começou a ser projetado em 1598 quando Frei Luís de Oliva, padre guardião do Convento do Bom Jesus de Peniche, pediu autorização à Câmara local para edificar um Convento de Frades Capuchos na vila.
Com o pedido concedido, e com a doação de terras feitas por Manuel Pereira Pedreiro e sua mulher Maria Ferreira, os frades começaram por fazer pequenos alojamentos e pequena também a igreja, dedicada a Santo António. Com estes feitos, os frades tiveram autorização para iniciar as obras, com os alicerces a realizarem-se em 1601.
Como a situação financeira não era a melhor, arrastando por isso as obras por anos, a ajuda da viúva D. Brites Brandoa, proprietária do padroado do templo, foi crucial na condição de poder fazer a sua sepultura e a do marido neste espaço. Por esta razão, em 1609 a capela-mor estaria pronta. Em 1619 a Igreja do Convento estava completamente pronta, com as instalações conventuais a finalizarem-se em 1642.
A igreja, com uma disposição longitudinal e de planta retangular, é formada de uma só nave. Apresenta uma fachada simples mas sóbria com o portal de gosto clássico em verga reta encimado por frontão triangular e um óculo em tímpano que ilumina o coro-alto. No lado esquerdo, num plano mais recuado, está a torre sineira.
No interior, a nave e a capela-mor estão cobertas por abóbadas de berço. A nave possui um coro-alto, altares colaterais de talha dourada neoclássico e duas capelas laterais.
Toda a nave é contornada a meia altura por azulejos. A capela-mor está separada por um arco triunfal, à esquerda o túmulo de D. Brás Henriques e com o retábulo neoclássico, com uma talha dourada e azul. O convento foi edificado à volta do claustro quadrado, dividido em dois pisos, com as arcadas de ordem toscana.
Com a extinção das Ordens Religiosas, o conjunto conventual separou-se com a igreja a funcionar como sede de paróquia e o convento foi requisitado pela Câmara para a instalação do tribunal, mantendo-se aqui até 1988.
Angariaram-se fundos para a recuperação deste espaço para posterior instalação do centro paroquial. Entretanto, a igreja perdeu o estatuto de sede da paróquia.
Em 1910 entrou para Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Lourinhã, na freguesia Lourinhã e Atalaia.
(Distância: 8 m N)
Convento maneirista, barroco e rococó, com retábulos neoclássicos, o conjunto do convento e igreja de Santo António ou da Nossa Senhora da Anunciação está classificado como Monumento Nacional.
(Distância: 54 m S)
A Junta de Freguesia de uma pequena localidade com cerca de dez mil habitantes, situada na considerada região Oeste de Portugal.
(Distância: 114 m W)
A Igreja, fundada em 1626, templo de uma nave com um teto de madeira e as paredes estucadas. A fachada apresenta um portal em verga reta encimada por frontão triangular.
(Distância: 117 m NE)
Associação fundada em 1988 para promoção de atividades culturais, inclui a Banda da Lourinhã que foi fundada em 1898.
(Distância: 117 m NE)
Inaugurada em 2 de junho de 1965, a Biblioteca disponibiliza obras das mais diversas áreas do conhecimento em livros e revistas mas também em suportes digitais.
(Distância: 117 m W)
Igreja situada na Rua da Misericórdia, no centro de Lourinhã, é uma igreja longitudinal, com nave e capela-mor, em estilo maneirista, barroco e rocaille com uma capela lateral e coro-alto.
(Distância: 130 m NE)
Morada: Praça José Máximo da Costa, 2534-500 Lourinhã
(Distância: 137 m S)
A casa onde está o Centro Cultural era pertença da família do Dr. Afonso Rodrigues Pereira. Este deixou a casa à Câmara Municipal tal como muitos outros bens. É constituido por um auditório e galeria onde ocorrem diversos eventos.
(Distância: 240 m S)
Esta Capela, no centro histórico da Lourinhã, não tem qualquer resenha histórica. No interior do retábulo da capela-mor existe a data de 1730, provavelmente da edificação desta capela.
(Distância: 251 m W)
Esta é conhecida como a Antiga Igreja Matriz da Lourinhã, havendo divergências quanto à sua cronologia. Crê-se que o templo tenha sido edificado entre 1384 e 1397.