Devido à sua posição geográfica na condição fronteiriça, e após tantas guerras, a cidade de Chaves empreendeu um novo ciclo de estabilidade começada por D. Dinis, fortalecido por D. Afonso III, atribuindo-lhe autonomia concelhia, e por conseguinte o seu repovoamento, contribuindo assim para que a Cidade recebesse o foral.
Este foral foi confirmado por D. Afonso IV, e mais tarde renovado por D. Manuel I. Esta pacificação possibilitou a realização de uma ampla e consecutiva campanha de obras, construindo edifícios, etc. De entre estas novas construções, consta que o Pelourinho é uma delas, dando à cidade uma maior autonomia judicial.
Foi apeado em 1870 para ser reerguido em 1910, antecedendo nova deslocação e reposição, tal como sucedeu com outros exemplares no resto do País.
Assenta numa plataforma de cinco degraus quadrados reforçada por base de um único degrau com a mesma configuração.
O fuste da coluna do Pelourinho ergue-se sobre grande paralelepípedo chanfrado nos ângulos e moldurado inferior e superiormente, inscrevendo-se no estilo manuelino pelos toros espiralados que o compõem.
No capitel coexiste uma pirâmide truncada invertida lavrada nas faces - uma das quais ostentando um brasão, perfazendo tabuleiro quadrado encimado por colunelos torcidos nos cantos e um quinto, ao centro, a suportar a esfera armilar.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.
Este ponto está situado na localidade Chaves, na freguesia Santa Maria Maior.
(Distância: 38 m SW)
Não se sabendo ao certo o ano da sua edificação, as primeiras referências surgem durante o tempo das Inquirições Afonsinas, de 1259. Pode pertencer ao período do românico, possivelmente construída no século XII sobre fundações da época visigótica.
(Distância: 57 m SW)
É considerada uma das mais bonitas da cidade, porém não é a sede dos templos religiosos. Datada do século XVII, este é um dos três templos religiosos da cidade com um traçado marcadamente barroco.
(Distância: 60 m W)
(Distância: 60 m SW)
Este foi o antigo Hospital da Misericórdia de Chaves, construído nos séculos XIX e XX. Encontra-se adossado à Igreja da Misericórdia, no mesmo largo da Câmara Municipal e junto da Igreja Matriz.
(Distância: 65 m W)
Instalado nos Paços do Duque de Bragança, conta com exposições permanentes de metalurgia pré-romana, materiais da Idade do Bronze, da Pré-história e da Proto-história e diversos elementos da antiguidade de Chaves.
(Distância: 69 m W)
Edifício construído no século XV, mandado erigir por D. Afonso I, primeiro Duque de Bragança e oitavo Conde de Barcelos, para sua residência pessoal.
(Distância: 75 m W)
Mais conhecida como Capela de Santa Cabeça, foi fundada em 1696 pelo Abade de Monforte, João de Prada, que instituiu o respectivo morgadio.
(Distância: 82 m W)
Este edifício tipo palacete, situado na Praça de Luís de Camões, foi edificado em meados do século XIX, por António de Souza Pereira Coutinho.
(Distância: 111 m W)
A história do castelo começa anteriormente à ocupação romana da Península Ibérica, pensa-se talvez dos tempos dos visigodos, em que ainda era um castro.
(Distância: 173 m NW)
Foi fundada em 1249 por D. Lourenço Pires de Chaves, juntamente com a albergaria e morgado de Santa Catarina, junto ao castelo. Em 1681 Gregório de Castro Moraes ordena a transladação da Capela do Toural para a atual localização.