Foram diversos estilos que passaram pelo Mosteiro com início no pré-românico, gótico, manuelino, maneirista, e neoclássico, em que estas transformações se devem ao facto de ter sido alvo de várias campanhas de obras.
Da fundação que se deu no ano de 949 pela Senhora de Guimarães, D. Mumadona, já pouco ou nada resta de vestígios daquele estilo. Posteriormente, no início do século XII, viria a ser transformada em Colegiada de Santa Maria de Guimarães, considerada como uma das mais importantes e ricas instituições religiosas portuguesas da Baixa Idade Média.
Assim, no século XIV, a Colegiada de Guimarães, assim chamado ao templo religioso, tornou-se num importante ponto de romaria e de peregrinação, ficando-se a dever tal facto à imagem de Santa Maria. É a mesma imagem venerada pelo Rei D. João I, nas vésperas da Batalha de Aljubarrota.
Este ato praticado pelo monarca a título de um voto feito acabou por influenciar o destino deste monumento, ao ponto de, em 1387, se proceder à remodelação do anterior edifício.
Realizaram-se obras profundas e, em 1401, o templo foi sagrado solenemente, não obstante as notícias a dar conta de continuidade das obras até 1413. Esta reforma constituiu um marco importante na arquitetura gótica do norte do País.
Desenvolvida longitudinalmente com a fachada orientada a poente, apresenta uma planta em cruz latina formada por três naves com as laterais mais baixas que a central e capela-mor profunda, escalonada com a cabeceira, e um transepto.
A fachada é de dois panos, em que o central é em empena corada por cruz de Alcântara, com pedra de armas do D. João I, rasgado pelo portal composto por quatro arquivoltas em arco quebrado.
Esta assenta em três colunas e um colunelo, de cada lado, com capitéis fitomórficos, antropomórficos e zoomórficos. O acesso é feito por uma escadaria de um lanço. À esquerda e adossada a esta, a torre sineira de planta quadrada.
1910 foi o início em que a Igreja da Colegiada de Guimarães se tornou em Monumento Nacional
Este ponto está situado na localidade Guimarães, na freguesia Oliveira, São Paio e São Sebastião.
(Distância: 11 m S)
Padrão do Salado é um monumento comemorativo em estilo gótico, mandado edificar por D. Afonso IV pela vitória na Batalha do Salado travada em 1340.
(Distância: 19 m NW)
Situada no núcleo histórico de Guimarães, com a fachada principal para o Largo da Oliveira, a sua edificação iniciou-se no reinado de D. João I no séc. XIV, com uma remodelação no século XVIII.
(Distância: 55 m NW)
Pelo que reza a história, a estátua da Virgem Santa Maria foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago para um templo pagão existente num largo, que mais tarde viria a chamar-se Praça de Santiago.
(Distância: 154 m N)
Foi um dos conventos mais ricos de Guimarães, instituído no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
(Distância: 249 m S)
Templo de estilo gótico tendo sofrido alterações, principalmente durante o século XVIII em que sofreu uma profunda remodelação de que apenas ficou com o pórtico e a cabeceira.
(Distância: 260 m SW)
A partir do século XVII, foi o primeiro largo existente extramuros, junto da porta principal da vila, onde começaram a realizar comercio de bovinos e outros produtos.
(Distância: 271 m SW)
Situado no Jardim ou Largo do Carmo, o Chafariz Renascentista, do séc. XVI, com três taças, enquadra-se com os Palácios e Convento do Carmo.
(Distância: 280 m SW)
Situada no Largo do Toural, a Igreja de São Pedro veio complementar a necessidade de um templo religioso de que a Irmandade com o mesmo nome fosse proprietária.
(Distância: 358 m W)
Templo de estilo gótico, dos finais do século XIV, com um pórtico barroco (1770).
(Distância: 422 m N)
Datado do século XV e mandado edificar por D. Afonso, futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, veio servir de residência do próprio e da sua segunda mulher, D. Constança de Noronha.