A localidade de Esgueira desde muito cedo sempre recebeu honras do poder político recebendo por isso dois forais, o primeiro em 1110, conferido pelo Conde D. Henrique, e o segundo no ano 1515, conferido pelo D. Manuel.
Contudo, a partir de 1759, a ascensão de Aveiro a cidade e a sua aproximação marítima acabariam por ditar a decadência de Esgueira. Mas, apesar de ter perdido esta regalia, não deixou de ter a sua simbologia que representou até à data, mas mesmo assim ainda conserva o foral Manuelino.
Situado junto aos Antigos Paços do Concelho, é constituído por uma coluna espiralada da época barroca. Sobre um pedestal ergue-se o fuste em torso sem qualquer decoração.
É encimado por um capitel coríntio, de uma única ordem de cantos sobre o qual se ergue o entablamento, e um corpo paralelipipédico onde se encontram esculpidos os símbolos do País e de Esgueira; brasão nacional, barco de três mastros, três setas cruzadas, esfera armilar dominada da cruz de Cristo.
Este Monumento está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.
Este ponto está situado na localidade Esgueira, na freguesia Esgueira.
(Distância: 18 m NE)
Mantendo toda a sua originalidade, desde a segunda metade do século XVIII, veio a sofrer várias intervenções e a conhecer várias situações de ocupação.
(Distância: 118 m SE)
A Igreja de Santo André faz parte de uma localidade importante na época medieval, tendo-se tornando num centro importante económico devido ao acesso privilegiado ao mar.
(Distância: 1 km W)
Esta capela é uma edificação da primeira metade do século XVIII, com lançamento da primeira pedra em 1722. Passado dez anos dá-se a trasladação do crucifixo para a nova capela, realizando-se a bênção e inauguração. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1959.
(Distância: 1 km W)
Conhecida como Fonte das Barrocas, por estar situada na base da capela com o mesmo nome, há no fontanário uma inscrição da edificação de 1868 e que mais tarde seria retificada em 1897. Ao lado da fonte situa-se o lavadouro público.
(Distância: 1 km W)
Um simples tanque comunitário que, tal como muitos outros, faz ou fez parte da vida quotidiana das pessoas desta zona da cidade. É um espaço com uma simples cobertura para dois tanques retangulares, obtendo como habitual a água que provém da fonte.
(Distância: 1 km SW)
Este edifício é referenciado pelo revestimento de um grande número de painéis de azulejos da Fábrica de Fonte Nova (1916), reproduzindo motivos regionais.
(Distância: 1 km W)
Uma fonte situada no limite norte de Esgueira e de Aveiro, junto da A25, deve o seu nome a estar situada junto da entrada para uma mina.
(Distância: 1 km NW)
Neste local foi construído um passadiço, uma via ecológica para passeio a pé ou de bicicleta, que percorre uma Zona de Proteção Especial.
(Distância: 1 km W)
A Capela de Nossa Senhora da Alegria é uma construção dos séculos XVI e XVII, correspondendo ao manuelino, do qual ainda se conserva o arco ogival do transepto. No século XVII surge o retábulo-mor, o púlpito e a azulejaria de fabrico lisbonense, e no século XVIII finalizam os retábulos colaterais e teto de madeira.
(Distância: 2 km SW)
A Antiga Fábrica de Cerâmica Jeronymo Pereira Campos foi fundada em 1896. Ali se fabricava os tijolos e as telhas do tipo marselhesa, sendo a única fábrica deste material entre Porto e Pampilhosa.