Tendo como Padroeiro o São Julião, a Igreja Paroquial de Cacia tem as informações com base as Inquirições Paroquiais. Estas confirmam que, em 1106, o Conde D. Henrique e sua mulher D. Teresa, aquando da Reconquista Cristã, doaram ao Mosteiro de Lorvão metade da vila de nome Cacia.
Esta doação ao mosteiro instituiu a abadessa como responsável do padroado da freguesia, sendo esta mesma a apresentar os párocos à confirmação episcopal. Contudo, no século XVI uma instituição pertencente à Comenda da Ordem de Cristo tinha direito nas rendas desta igreja, provocando por isso uma substancial redução nos rendimentos do mosteiro.
A Igreja Paroquial sofreu uma campanha de obras de reconstrução nos meados do século passado. Tem no seu interior esculturas medievais de calcário, como a Virgem e o Menino do século XV, sendo da mesma época as imagens dos mártires São Sebastião e Santa Catarina.
A Igreja de São Julião de planta retangular é constituída por uma nave retangular e capela-mor mais pequena e estreita. Adossa ao templo, à esquerda e no mesmo plano da fachada principal, a torre sineira quadrada, com a cobertura em oval.
A fachada principal tem remate em frontão angular com a cruz latina ao centro e ladeada por pináculos. As aberturas limitam-se ao do portal principal em moldura reta e encimada por uma janela quadrada a que se sobrepõe umas aletas.
Este ponto está situado na localidade Cacia, na freguesia Cacia.
(Distância: 602 m S)
A primeira referência sobre a localidade de Cacia surgiu em 1106, mas os primeiros habitantes são muito anteriores a essa data, tendo a região sido habitada pelos túrdulos e pelos celtas e depois pelos romanos que deram um novo impulso à península de Cacia, devido à existência de marinhas de sal.
(Distância: 699 m S)
Situada no centro de Cacia, é uma construção de 1720. Sofreu modificações e melhoramentos ao longo do tempo, mantendo-se do original a porta e uma pia de água benta. A fachada é forrada a azulejos de 1929 e sobre a porta está a imagem da Trindade, uma imagem do século XVII.
(Distância: 3 km E)
A Capela de S. Sebastião, do século XVII, mostra a porta principal de verga reta sobreposta por um nicho e ladeada de duas janelas retangulares gradeadas.
(Distância: 4 km SE)
Um Parque verde muito arborizado e relvado com muitas sombras, ideal para passeios, descanso, jogos e muito mais.
(Distância: 4 km E)
A Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves é uma construção de três naves, tendo sido reedificada no século XVII. Sofreu novas alterações nos séculos XIX e XX.
(Distância: 4 km E)
O Pelourinho de Angeja representa o foral recebido de D. Manuel I em 1514. Mostra na base a data de 1902, data da restauração do pelourinho.
(Distância: 4 km E)
O Cruzeiro da Rua do Costa, uma construção do século XVII, é um cruzeiro de fuste cilíndrico e capitel jónico terminado numa cruz latina simples.
(Distância: 4 km NE)
(Distância: 4 km E)
A Capela do Espírito Santo, segundo inscrição por cima da porta principal, foi feita em 1616, arruinada em 1806 e reedificada de 1864 a 1867.
(Distância: 4 km SE)
Capela ou Ermida do Cabecinho, dedicada a Nossa Senhora das Neves.