De Brigância, nome dado pelos Celtas no século II a.C., também usada como nome Romano Julióbriga, que se foi latinizando até passar ao termo actual de Bragança. Cidade e Capital de Trás-os-Montes, na região norte do País, faz fronteira com a Espanha.
Devido à sua situação geográfica ser tão complicada tinha todas as condições para passar ao anonimato mas, pelo contrário, pode-se orgulhar do seu passado com um historial de fazer inveja a muitas outras cidades portuguesas, contribuindo assim para uma afirmação da história de Portugal.
Entre guerras e reconstruções, Portugal e a cidade de Bragança, devem a sua afirmação ao Rei D. Sancho I quando expulsou definitivamente deste território pertencente a esta cidade o rei espanhol Afonso IX de Leão.
E assim Bragança caminhou orgulhosamente por estes séculos e pela história, dando o nome da cidade à quarta dinastia e última de Portugal.
Para ver o museu basta pedir no café situado mesmo ao lado, e será aberta a porta, mostrado e descrito em todo o pormenor.
Vale a pena visitar este museu para vermos como eram os trabalhos nos tempos antigos, em que não havia máquinas como as que existem atualmente.
No andar superior pode ver móveis e utensílios de cozinha, um tear e tudo o necessário para a confeção do tecido em linho, alfaias agrícolas e de carpintaria, paramentos litúrgicos. No andar inferior pode ainda ver como era um lagar para produção de vinho
De arquitetura simples, em espaço único, a fachada termina em tímpano truncado por sineira ladeada por dois pináculos e encimada por um terceiro, todos iguais.
No interior podemos ver um retábulo tardo-barroco em talha policromada.
Na capela está uma placa que refere Manuel João Esteves como dinamizador da construção da capela, com a data de 16 de junho de 1996. Está outra placa dedicada ao Padre Belarmino Augusto Afonso pela sua obra na reconstrução da capela e a data de 11 de junho de 2006, 10 anos depois da construção.
No cruzeiro situado no espaço da capela está a data de 5 de junho de 2016, que é possivelmente a data de construção do cruzeiro, 20 anos depois da capela.
Anexo à capela, no mesmo espaço, encontramos ainda um parque de merendas.
Na entrada da rua, vindo da estrada principal, há um pequeno nicho dedicado à mesma Santa Eulália, Mártir.
O tímpano, ladeado por pináculos, é interrompido pela torre dupla sineira com uma escadaria de acesso exterior. Ao lado da igreja situa-se o cemitério, antigo e pequeno, como é habitual encontrar-se junto de muitas igrejas de localidades mais pequenas.
No interior da igreja podemos admirar retábulos dourados e policromados.