Situada no monte com o mesmo nome, precisamente em frente ao Mosteiro de São Romão de Neiva, a capela enquadra-se no meio rural e isolada.
Lá no alto, com o acesso feito através de um escadório que atravessa a superfície do monte, a Nossa Senhora do Crasto, que lhe serve de referência, tem na sua base a Nossa Senhora, uma designação de Maria, Mãe de Jesus Cristo e protetora.
Desenvolve-se na longitudinal, com a fachada principal orientada para poente e com uma planta retangular constituída por uma nave e capela-mor retangulares, a segunda mais pequena e estreita.
A fachada sul apresenta um único rasgo de uma janela retangular no plano da nave, com a fachada norte a ter uma janela na capela-mor e uma porta na nave, ambas igualmente de moldura retangular.
A fachada principal simples apresenta somente o portal principal em verga reta, e na retaguarda a presença de uma imagem da Nossa Senhora.
O interior é igualmente simples, com o arco triunfal a separar a capela-mor, em que o retábulo-mor é em dourado.
Este ponto está situado na localidade Neiva, na freguesia São Romão de Neiva.
(Distância: 152 m E)
Único mosteiro das terras do Neiva desde o século VI, o início da sua construção decorreu no século XI. Em estado de ruína, a reconstrução deve-se ao Conde D. Paio Soares, com foral atribuído por D. Afonso Henriques. De novo destruído parcialmente no século XIX, é reconstruído no século XX.
(Distância: 545 m N)
Situada a caminho de São Romão do Neiva para Chafé, não há mais informações da capela além do nome. Com desenvolvimento na longitudinal e a fachada principal orientada para nascente, destaca-se a sineira a interromper o tímpano, terminada na cruz.
(Distância: 1 km SE)
A maior relevância da história de São Romão do Neiva é o Mosteiro Beneditino sob a regra da Ordem de São Bento. Ali se fixou no período anterior à Nacionalidade, por volta de 1087, tendo a povoação desenvolvido à volta do mosteiro. Há no entanto vestígios de ocupações romanas e anteriores.
(Distância: 1 km N)
A freguesia, que na altura se chamava de São João de Ester, encontrava-se entre Santiago de Castelo do Neiva e São Romão do Neiva. Com a reforma de 1835, as freguesias entre o rio Neiva e o Lima viriam a pertencer ao concelho de Viana do Castelo, pertencendo Chafé a Anha até 1985.
(Distância: 1 km N)
A Igreja Paroquial de Chafé, dedicada a São Sebastião, existiu no sopé do Monte do Castelo mas, devido à invasão das areias que soterrou o lugar de Ester, local original da igreja, fez com esta tivesse que ser reconstruída no local atual, mais no interior.
(Distância: 2 km S)
Situada face da estrada nacional, esta capela é dedicada a Santa Ana, mãe de Maria de Nazaré e avó de Jesus. De planta retangular, estaca-se a fachada de tímpano contracurvado com a imagem de Santa Ana no topo, e a sineira com acesso pelo exterior.
(Distância: 2 km SW)
Esta sepultura antropomórfica vem confirmar uma existência populacional, que remonta ao período da Idade Média, demonstrando a antiguidade da presença humana na região. Este monumento está exposto, como é habitual, ao lado da Igreja Matriz.
(Distância: 2 km SW)
Esta Igreja Paroquial corresponde a uma antiguidade que remonta à denominação de Aguiar de Neiva, tendo como única referência as Inquirições Paroquiais do século XIII. Começou a fazer parte do termo e concelho de Barcelos até ao início do século XIX, altura que passou para o Concelho de Viana de Castelo.
(Distância: 2 km S)
Capela do século XIX, a Capela de Nossa Senhora do Carmo, aparentemente privada, tem a fachada principal em tímpano contracurvado aberta pelo portal principal encimado por um janelão, com uma guarda de ferro.
(Distância: 2 km SW)
Esta capela está situada a cerca de duzentos metros da Igreja Matriz, de que não há outra informação além do nome de Nossa Senhora das Mercês. A fachada é em empena contracurvada, com o rasgo do portal de moldura em arco abatido e encimada por um pequeno óculo lobulado.