A maior relevância da história de São Romão do Neiva é sem dúvida o Mosteiro Beneditino sob a regra da Ordem de São Bento. Ali se fixou no período anterior à Nacionalidade, por volta de 1087, e do qual se desenvolveu em torno do respetivo mosteiro.
Contudo a importância geográfica de São Romão do Neiva conduz a uma situação de diferença, a começar pelo seu passado que remonta ao período anterior à Idade do Ferro com vestígios de monumentos megalíticos, como mamoa e outros.
Vestígios que supostamente estão compreendidos entre os séculos I a.C. e o I d.C., como capacetes, copos e moedas, indicam que o Império Romano, da época do Imperador Augusto, assentou praça nesta zona, não se sabendo no entanto o fim da ocupação no local.
Segue-se a Época Medieval em que o Monte do Castelo foi de importância não só pela localidade como para a Nacionalidade, sendo este local o cenário da resolução da questão de 1383/1385.
Finalmente, a presença de um mosteiro beneditino masculino traça o futuro de São Romão do Neiva, não esquecendo que, por aqui, passa o caminho de Santiago de Compostela.
Este ponto está situado na localidade Pedreira, São Romão de Neiva, na freguesia São Romão de Neiva.
(Distância: 546 m S)
Situada face da estrada nacional, esta capela é dedicada a Santa Ana, mãe de Maria de Nazaré e avó de Jesus. De planta retangular, estaca-se a fachada de tímpano contracurvado com a imagem de Santa Ana no topo, e a sineira com acesso pelo exterior.
(Distância: 845 m S)
Capela do século XIX, a Capela de Nossa Senhora do Carmo, aparentemente privada, tem a fachada principal em tímpano contracurvado aberta pelo portal principal encimado por um janelão, com uma guarda de ferro.
(Distância: 916 m N)
Único mosteiro das terras do Neiva desde o século VI, o início da sua construção decorreu no século XI. Em estado de ruína, a reconstrução deve-se ao Conde D. Paio Soares, com foral atribuído por D. Afonso Henriques. De novo destruído parcialmente no século XIX, é reconstruído no século XX.
(Distância: 1 km NW)
Situada no monte com o mesmo nome, lá no alto, com o acesso feito através de um escadório, a Capela de Nossa Senhora do Crasto tem uma fachada simples e no interior o arco triunfal a separar a capela-mor da nave, com o retábulo-mor em dourado.
(Distância: 1 km SW)
Esta sepultura antropomórfica vem confirmar uma existência populacional, que remonta ao período da Idade Média, demonstrando a antiguidade da presença humana na região. Este monumento está exposto, como é habitual, ao lado da Igreja Matriz.
(Distância: 1 km SW)
Esta Igreja Paroquial corresponde a uma antiguidade que remonta à denominação de Aguiar de Neiva, tendo como única referência as Inquirições Paroquiais do século XIII. Começou a fazer parte do termo e concelho de Barcelos até ao início do século XIX, altura que passou para o Concelho de Viana de Castelo.
(Distância: 2 km N)
Situada a caminho de São Romão do Neiva para Chafé, não há mais informações da capela além do nome. Com desenvolvimento na longitudinal e a fachada principal orientada para nascente, destaca-se a sineira a interromper o tímpano, terminada na cruz.
(Distância: 2 km SW)
Esta capela está situada a cerca de duzentos metros da Igreja Matriz, de que não há outra informação além do nome de Nossa Senhora das Mercês. A fachada é em empena contracurvada, com o rasgo do portal de moldura em arco abatido e encimada por um pequeno óculo lobulado.
(Distância: 2 km S)
O menir é um monumento que tem origem na Pré-história, constituído de pedra cravada verticalmente no solo, com alturas e significados que podem corresponder ao culto à fecundidade, orientadores de locais, santuários religiosos, e por último marcos territoriais, o que parece ser o caso deste.
(Distância: 2 km SE)
Embora designado por Menir de Forjães, por se situar próximo daquela localidade, no concelho de Esposende e distrito de Braga, está situado no distrito e concelho de Viana do Castelo mesmo junto à linha de fronteira entre estes dois concelhos.