Desde a ocupação Árabe que a povoação de Elvas era abastecida por um poço, acabando no século XV por se tornar insuficiente pelo aumento da população.
Contudo, este mesmo poço continuou a ter a sua função no Reinado de D. Manuel, inclusivamente este monarca aplicou uma taxa para o aumento deste referido poço. Só que não teve o êxito desejado. Por conseguinte, em 1537, no reinado de D. João III, designou o arquiteto Francisco de Arruda para executar o aqueduto de Elvas, começando as obras neste mesmo ano.
Em 1542, já tinha uma extensão que ligava ao Convento de São Francisco. Em 1547 o aqueduto sofreu uma paragem por falta de verbas, retomando em 1571. Esta segunda parte da continuação das obras, agora pela mão do Engenheiro Afonso Álvares até 1580, sofreu uma nova paragem com a subida ao trono de Filipe I de Portugal.
Só por volta de 1610 retomaram as obras, aproveitando assim para fazer uma pequena alteração, subindo-o um pouco mais para fazer chegar ao largo da Misericórdia.
Em 1620 terminaram as obras ligando o canal a uma fonte provisória, dando por terminada com uma fonte definitiva no largo da Misericórdia em 1622.
Com estes avanços e recuos este Aqueduto têm oito quilómetros e meio de extensão, com oitocentos e quarenta e três arcos, com mais de cinco arcadas e torres que se elevam a trinta e um metros de altura.
Com esta espantosa obra tornou-se no maior Aqueduto da Península Ibérica e está classificado como Monumento Nacional e Património Mundial.
Este ponto está situado na localidade Elvas, na freguesia Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
(Distância: 432 m NE)
Construída no ano de 1743, designada por Real Capela, está edificada sobre a Porta da Esquina da muralha seiscentista, após esta última ser erigida.
(Distância: 469 m NE)
Foi construído para as guerras da Restauração, servindo toda a sua vida de armazém militar, numa arquitetura circular de sete metros e vinte centímetros.
(Distância: 508 m E)
A cisterna é um edifício abobadado com um reservatório com capacidade de 2.300 metros cúbicos de água. No exterior tem uma fonte com um tanque de quatro bicas encimadas por mármore.
(Distância: 549 m E)
Fonte construída no ano 1622, sob a traça do arquiteto da Casa Real. Em 1951 a fonte foi mudada para o atual largo vinte e cinco de Abril.
(Distância: 561 m E)
Tendo em 1641 D. João IV ordenado a construção de Hospitais Militares, nas principais praças do país, este instalou-se numa parte do Convento.
(Distância: 563 m E)
A atual igreja foi iniciada em 1780 e terminada em 1796, no local onde estava a Igreja de Santa Maria Madalena com a sua albergaria e hospital, datadas de 1278.
(Distância: 652 m E)
Tanto a igreja como o hospital e a sede da Santa Casa da Misericórdia são do século XVI, tendo surgido a sede nos anos 1501 e 1502 e depois o hospital.
(Distância: 669 m NE)
Este templo foi construído em homenagem ao Santo por iniciativa dos populares, devido a estes terem encontrado a imagem junto da muralha islâmica, em 1515.
(Distância: 726 m E)
Como aconteceu com a segunda muralha islâmica, esta muralha do século XIV foi feita justamente para proteger a população de qualquer perigo de guerra com Castela, pois esta população já tinha extravasado as primeiras muralhas.
(Distância: 806 m NE)
A Sé de Elvas, teve o início das suas obras em 1517 e abriu ao culto em 1537. Construção de Francisco de Arruda, que também trabalhava ao mesmo tempo no Aqueduto da Amoreira.