Com referências construtivas para três séculos, XVI, XVIII e XIX, e referências documentais sobre a primitiva Igreja Gótica, integrada na capelania de Juromenha, a Igreja de Nossa Senhora da Graça ou Matriz de Alandroal foi mandada construir no século XIII, que o tempo transformou com sucessivas remodelações.
No princípio da segunda metade do século XIV é incorporada na Ordem de Avis, e no segundo quartel do século XVI substituiu-se a antiga Igreja Gótica pela atual, realizando-se igualmente a construção do coro.
No início do século XVII realizou-se o casamento de D. Isabel com D. Miguel Luís de Meneses, capitão geral e Governador da Praça de Ceuta. No século XVII é consagrada a Nossa Senhora da Conceição.
Durante o século XVIII realiza-se a construção do trono e a consolidação da fachada principal, após o terramoto de 1755. No século XIX dá-se a construção do portal e a construção do primeiro sino da torre.
Hoje caracteriza-se com a arquitetura renascentista na abóbada artesoada. A igreja, como a Torre de Menagem que está por detrás desta, estão no interior do castelo.
Foi descoberta numa das lápides no chão, junto da porta de entrada, uma inscrição do século XIV referente a Fernão Lopes. Esta descoberta pode auxiliar a compor a história da vida deste cronista, ajudando a confirmar o que se supõe da sua naturalidade ser desta vila e que terá sido ali sepultado.
"Sepultura de Fernão Lopes e seus herdeiros", é o que se entende da inscrição, já muito gasta, que está ali à vista de todos e que é pisada por todos os que entram ou saem da igreja.
Este ponto está situado na localidade Alandroal, na freguesia Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto).
(Distância: 34 m W)
Tendo Alandroal recebido foral de D. João II em 1496, confirmado por D. Manuel I em 1514, o Pelourinho foi provavelmente construído neste último ano junto dos antigos Paços do Concelho, situados possivelmente próximo do castelo. Destruído no século XIX, foi restaurado na década de 1980.
(Distância: 75 m E)
Castelo Medieval do século XIII, foi fundado por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis, a mando do Rei D. Dinis. Perdendo rapidamente a sua função defensiva, entrou em decadência. Foi restaurado na década de 1940. Foi declarado Monumento Nacional em 1910.
(Distância: 80 m SW)
Constituída por duas igrejas contíguas, uma do século XVI e outra do século XVII ou XVIII, a primeira conserva a forma original de nave única e a nova igreja apresenta na fachada principal as armas de D. João V. No interior salientam-se o retábulo-mor em talha dourada e os painéis de azulejos de estilo barroco-rococó.
(Distância: 82 m E)
A Vila de Alandroal situa-se numa posição geograficamente favorável pela sua situação próxima da fronteira com Espanha e junto do rio Guadiana que separa os dois países. As duas freguesias de Juromenha e Terena, e com a própria Alandroal, formam um grupo de localidades na defesa histórica do território.
(Distância: 105 m NW)
A história de Alandroal mistura-se com a do Concelho, surgindo as suas primeiras referências após a Nacionalidade. Fundada no século XIII por D. Lourenço, Mestre de Avis, foi elevada a vila por carta de foral de D. João II em 1486.
(Distância: 107 m SW)
Situada na mesma rua da Igreja da Misericórdia, esta fonte é uma construção da segunda metade do século XIX, em substituição da primitiva fonte de 1782 que veio substituir um antigo poço ali existente. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1993.
(Distância: 113 m E)
Esta fonte situa-se na praça central da vila. Aproveitando de a zona ser rica em mármores, esta fonte barroca é apontada como uma obra tardia do reinado do D. Pedro II, sendo a sua existência já referenciada no ano de 1708. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 2013.
(Distância: 204 m E)
Crê-se que esta capela seja do século XV, sendo reedificada em 1722 e depois reconstruída após o terramoto de 1755. De planta longitudinal é constituída por uma nave e capela-mor. Destaque para a fachada em empena triangular aberta pela porta e um óculo, sobreposta da sineira.
(Distância: 306 m E)
Datada do século XVII, esta capela foi construída num local ermo com esmolas dos devotos deste santo. Viria entretanto a sofrer grandes estragos no ano de 1755 pelo terramoto. No século XIX dá-se a execução do altar-mor e a pintura do teto da sacristia e, no século XX, a substituição do telhado.
(Distância: 2 km N)