A Igreja, sendo Paroquial, também tem o nome do seu Orago de São Miguel. Como única referência, o Templo Religioso tem nas Inquirições Paroquiais o testemunho da sua existência.
As provas documentais provam que no século XII a freguesia já existia, sob a então designação de Villa Franca, pertencendo ao território bracarense. Acontece que só nas Inquirições de 1320, ainda no reinado de D. Dinis, a Igreja de São Miguel é citada devido a taxa a pagar.
Nos finais do século XV a cobrança dos benefícios eclesiásticos do Arcebispado de Braga já indicava valores cobrados à igreja em questão. Américo Costa descreve como reitoria da apresentação da Mitra e Comenda da Ordem de Cristo, dos Comendadores de Lanheses, os Condes de Almada. A igreja começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
A Igreja de São Miguel desenvolve-se na longitudinal, com uma planta retangular formada por nave e capela-mor retangulares. Adossada a ela nas duas fachadas laterais, no plano da capela-mor, duas sacristias igualmente retangulares. Na fachada sul e no mesmo plano da fachada principal ergue-se a torre sineira quadrada, de três pisos separados por frisos.
A fachada principal simples é em contracurva, unicamente com os rasgos do portal principal em arco abatido e encimado por um janelão retangular e este por um nicho com a imagem do Orago São Miguel.
Este ponto está situado na localidade Vila Franca, na freguesia Vila Franca.
(Distância: 24 m NW)
Um Cruzeiro Paroquial com uma base quadrada em três degraus onde de ergue um soco retangular com as faces trabalhadas, que serve de base para o fuste. Este possui uma imagem na parte inferior, com remate da imagem de Jesus Cristo Crucificado, no topo.
(Distância: 901 m W)
A Freguesia de Vila Franca é ocupada desde a Pré-história, devido à proximidade do rio Lima. Com a romanização estas populações apresentaram-se com um estilo de vida mais sedentária e dependente da agricultura, com este setor a manter-se até agora como um dos principais.
(Distância: 927 m W)
Uma capela edificada na primeira metade do século XVIII, tendo como protagonista o Padre Barbosa e Almeida que promoveu a construção do templo. Mais tarde, o Visconde da Barrosa ligou a capela à parte residencial, cujo pano central desta foi uma construção dos finais do século XVII.
(Distância: 2 km E)
Este Cruzeiro Paroquial de Subportela foge um pouco à habitual simplicidade, o que o torna mais admirável com as suas duas faces do crucifixo, em que de um lado é a imagem de Jesus Crucificado e no inverso a imagem de São Pedro, sobre um fuste canelado.
(Distância: 2 km E)
Dedicada a São Pedro, a sua construção corresponde aos séculos XII e XIII. Sendo do românico, contém vestígios do românico, como do gótico, do barroco e do renascentista, dadas as campanhas de obras que teve ao longo dos séculos, principalmente no início do século XX.
(Distância: 2 km NE)
Inserida num ambiente rural e no topo de um pequeno morro, a Capela de São João tem acesso por uma grande escadaria de quatro troços. A fachada é antecedida por um alpendre sobre colunas, onde se destaca o púlpito junto da entrada para missas campais.
(Distância: 2 km SW)
Capela dedicada a Santo Amaro, isolada, num local elevado e com acesso por uma rampa e num enquadramento rural, não tem mais informações além do nome. Capela de grande simplicidade, apresenta uma planta retangular com a única abertura do portal em verga reta.
(Distância: 3 km W)
A atual Igreja Paroquial de Mazarefes, dedicada a São Nicolau, tem a sua origem na primitiva localidade de São Nicolau de Mazarefes. Sendo a população transferida para a parte alta, no decorrer do século XVIII surge a edificação da nova igreja.
(Distância: 3 km E)
A história da Igreja Paroquial de Deocriste começa em 1220 com as Inquirições Paroquiais de D. Afonso II, em que a igreja era citada com a designação de Santo Mamede, sendo já São Mamede de Deocriste nas inquirições de D. Dinis. Pertence à Diocese de Viana do Castelo a partir de 1977.
(Distância: 3 km S)
A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, no entanto nas Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 era referida a existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.