A Freguesia de Vila Franca tem parte do seu território banhado pelo rio Lima, beneficiando por isso de uma ocupação que remonta ao tempo da Pré-história.
Segundo Antunes de Abreu, esta ocupação teve origem nas populações que viveram no Castro de Roques. Seguiu-se um novo período com a romanização em que estas populações se apresentaram com um estilo de vida mais sedentária e dependente da agricultura, com este setor a manter-se até agora como um dos principais.
Com a entrada da Alta Idade Média, o local surge com a denominação de Ceguelos, nome que deu origem à Freguesia de São Miguel de Ceguelos. No decorrer da Idade Média a localidade tornou-se com a atual denominação, de Vila Franca.
O desenvolvimento fez-se de maneira muito pálida e lenta até ao século XVIII, século em que realmente se deu a explosão demográfica, retrocedendo um pouco no século XIX.
De facto, nos finais deste século XIX reverteu-se novamente a situação demográfica, sendo que o crescimento foi lento, mantendo-se assim até meados do século passado.
Este ponto está situado na localidade Barrosa, Vila Franca, na freguesia Vila Franca.
(Distância: 28 m NW)
Uma capela edificada na primeira metade do século XVIII, tendo como protagonista o Padre Barbosa e Almeida que promoveu a construção do templo. Mais tarde, o Visconde da Barrosa ligou a capela à parte residencial, cujo pano central desta foi uma construção dos finais do século XVII.
(Distância: 879 m E)
Um Cruzeiro Paroquial com uma base quadrada em três degraus onde de ergue um soco retangular com as faces trabalhadas, que serve de base para o fuste. Este possui uma imagem na parte inferior, com remate da imagem de Jesus Cristo Crucificado, no topo.
(Distância: 901 m E)
A freguesia já existia no século XII, sob a então designação de Villa Franca, pertencendo ao território bracarense, mas só nas Inquirições de 1320, ainda no reinado de D. Dinis, a Igreja de São Miguel é citada devido a taxa a pagar. Começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
(Distância: 1 km SW)
Capela dedicada a Santo Amaro, isolada, num local elevado e com acesso por uma rampa e num enquadramento rural, não tem mais informações além do nome. Capela de grande simplicidade, apresenta uma planta retangular com a única abertura do portal em verga reta.
(Distância: 2 km W)
A atual Igreja Paroquial de Mazarefes, dedicada a São Nicolau, tem a sua origem na primitiva localidade de São Nicolau de Mazarefes. Sendo a população transferida para a parte alta, no decorrer do século XVIII surge a edificação da nova igreja.
(Distância: 2 km SW)
A passagem do rio Lima por terras de Mazarefes, de que se situa na margem esquerda desde o ano de 985, veio ter um papel importante e decisivo na vida quotidiana desta localidade. As constantes cheias do rio Lima fizeram com que a população se deslocasse mais para sul e para um ponto mais alto, onde se manteve até agora.
(Distância: 2 km W)
A capela de São Simão renasceu da antiga Igreja Matriz que tinha por invocação o mesmo nome da localidade. Por assoreamento do rio Lima a população transferiu-se para a parte mais alta da freguesia, acabando por a igreja ficar isolada e em ruína. Com os seus escombros foi construída a capela atual, com o mesmo nome.
(Distância: 2 km NW)
A Veiga de São Simão é provocada pelas águas do rio Lima, aquando das cheias que entram por terra dentro. A Veiga é uma zona húmida na margem esquerda do estuário do rio Lima, local de refúgio e alimentação de várias aves limícolas e aquáticas, a mais importante e relevante zona húmida do Concelho de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km NE)
Inserida num ambiente rural e no topo de um pequeno morro, a Capela de São João tem acesso por uma grande escadaria de quatro troços. A fachada é antecedida por um alpendre sobre colunas, onde se destaca o púlpito junto da entrada para missas campais.
(Distância: 3 km E)
Este Cruzeiro Paroquial de Subportela foge um pouco à habitual simplicidade, o que o torna mais admirável com as suas duas faces do crucifixo, em que de um lado é a imagem de Jesus Crucificado e no inverso a imagem de São Pedro, sobre um fuste canelado.
