Os cruzeiro paroquiais portugueses diferenciam-se pelo seu trabalhado, alguns simples e lisos, outros bastante complexos.
Neste caso o trabalhado predomina, notando-se a imagem em relevo na base, no fuste e no crucifixo, contrastando com o fuste liso.
Sobre uma base quadrada em três degraus, ergue-se um soco retangular com as faces trabalhadas, que serve de base para o fuste. Este possui uma imagem na parte inferior, com remate da imagem de Jesus Cristo Crucificado, no topo.
Este ponto está situado na localidade Vila Franca, na freguesia Vila Franca.
(Distância: 24 m SE)
A freguesia já existia no século XII, sob a então designação de Villa Franca, pertencendo ao território bracarense, mas só nas Inquirições de 1320, ainda no reinado de D. Dinis, a Igreja de São Miguel é citada devido a taxa a pagar. Começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
(Distância: 879 m W)
A Freguesia de Vila Franca é ocupada desde a Pré-história, devido à proximidade do rio Lima. Com a romanização estas populações apresentaram-se com um estilo de vida mais sedentária e dependente da agricultura, com este setor a manter-se até agora como um dos principais.
(Distância: 904 m W)
Uma capela edificada na primeira metade do século XVIII, tendo como protagonista o Padre Barbosa e Almeida que promoveu a construção do templo. Mais tarde, o Visconde da Barrosa ligou a capela à parte residencial, cujo pano central desta foi uma construção dos finais do século XVII.
(Distância: 2 km E)
Este Cruzeiro Paroquial de Subportela foge um pouco à habitual simplicidade, o que o torna mais admirável com as suas duas faces do crucifixo, em que de um lado é a imagem de Jesus Crucificado e no inverso a imagem de São Pedro, sobre um fuste canelado.
(Distância: 2 km E)
Dedicada a São Pedro, a sua construção corresponde aos séculos XII e XIII. Sendo do românico, contém vestígios do românico, como do gótico, do barroco e do renascentista, dadas as campanhas de obras que teve ao longo dos séculos, principalmente no início do século XX.
(Distância: 2 km NE)
Inserida num ambiente rural e no topo de um pequeno morro, a Capela de São João tem acesso por uma grande escadaria de quatro troços. A fachada é antecedida por um alpendre sobre colunas, onde se destaca o púlpito junto da entrada para missas campais.
(Distância: 2 km SW)
Capela dedicada a Santo Amaro, isolada, num local elevado e com acesso por uma rampa e num enquadramento rural, não tem mais informações além do nome. Capela de grande simplicidade, apresenta uma planta retangular com a única abertura do portal em verga reta.
(Distância: 3 km W)
A atual Igreja Paroquial de Mazarefes, dedicada a São Nicolau, tem a sua origem na primitiva localidade de São Nicolau de Mazarefes. Sendo a população transferida para a parte alta, no decorrer do século XVIII surge a edificação da nova igreja.
(Distância: 3 km W)
A passagem do rio Lima por terras de Mazarefes, de que se situa na margem esquerda desde o ano de 985, veio ter um papel importante e decisivo na vida quotidiana desta localidade. As constantes cheias do rio Lima fizeram com que a população se deslocasse mais para sul e para um ponto mais alto, onde se manteve até agora.
(Distância: 3 km E)
A história da Igreja Paroquial de Deocriste começa em 1220 com as Inquirições Paroquiais de D. Afonso II, em que a igreja era citada com a designação de Santo Mamede, sendo já São Mamede de Deocriste nas inquirições de D. Dinis. Pertence à Diocese de Viana do Castelo a partir de 1977.