A história da Igreja de São Miguel é reduzida, como todas as outras suas vizinhas, em que naquela época muito dificilmente existiriam provas documentais ou outro género de provas que possam ditar uma história ou até mesmo uma data.
Naquele tempo, período abrangente do início da Nacionalidade, somente as Inquirições Paroquiais serviam de atestado para a existência do templo religioso, como o desta localidade.
É precisamente este tipo de documento que, em 1258, na lista que dá conta das igrejas pertencentes ao território de Entre o Lima e o Minho, Vilar de Murteda é referenciado como Ecclesia de Mortedo, como uma das igrejas subordinadas ao Bispado de Tui.
Já nas Inquirições de 1320, no reinado de D. Dinis, foi elaborada uma lista com as igrejas para pagamento de uma taxa, estando incluída a de São Miguel de Vilar de Murteda.
Em 1444, o rei D. João I conseguiu perante o Papa de então que o território fosse desmembrado do Bispado de Tui, partindo deste momento a fazer parte sucessivamente de diversas comarcas por troca. Assim sendo, começou com a de Ceuta, passando para a de Olivença e, para finalizar, recebeu a aprovação de permuta do Papa Leão X para pertencer à de Valença do Minho.
Nos finais do século XVI, no Censual do D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, a Igreja de São Miguel da Murteda estava anexada com perpétua à de São Lourenço da Montaria. Segundo Américo Costa, esta foi abadia de apresentação da Mitra. Começou a pertencer em definitivo à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
A Igreja de São Miguel desenvolve-se na longitudinal com uma planta retangular constituída de uma só nave. Adossada a esta, nas duas fachadas, dois anexos paralelamente iguais, sendo uma delas a sacristia. À direita e num plano um pouco mais recuado em relação à fachada principal, está a torre sineira quadrada que alberga os sinos nas quatro faces.
A fachada principal em estilo angular remata com uma cruz latina ladeada por dois pináculos. O portal é rasgado em arco abatido e encimado por volutas interrompido por um janelão irregular e um nicho superior que culmina com fecho triangular arredondado, albergando a imagem de São Miguel.
Este ponto está situado na localidade Paço, Vilar de Murteda, na freguesia Nogueira, Meixedo e Vilar de Murteda.
(Distância: 219 m SE)
Situada a norte do rio Lima, a toponímia de Vilar de Murteda provém da abundância de um arbusto aromático e espontâneo chamado de "murta". Sem indicação do passado remoto, em 1258 consta como freguesia nas Inquirições Paroquiais de D. Afonso III, então denominada como Ecclesia de Mortedo.
(Distância: 2 km SE)
Dedicada a São Paio, a Igreja Matriz de Meixedo é referida nas Inquirições Paroquiais em 1258. Em 1320, na lista para a taxação das igrejas, esta surge com a designação de Ameixheedo. Em 1977 passou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km SE)
A caminho para a entrada da Serra da Arga, a localidade de Meixedo tem a sua história com uma primeira referência em 1258, nas Inquirições Paroquiais. Uma freguesia com cerca de quinhentos habitantes, baseada na agricultura, pecuária, construção civil e o pequeno comércio e indústria.
(Distância: 2 km SE)
Da Capela de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, enquadra num meio rural, não há mais informações. É uma capela retangular com a sacristia adossada na perpendicular à direita, em que se destaca a fachada frontal com o arco a circundar a porta e a sineira à esquerda, com dois sinos.
(Distância: 2 km N)
Num período anterior ao século XIII a freguesia já tinha mudado de nome e a igreja foi mudada para um lugar chamado de Portuadeira, tomando o nome de Bretenadelos. No século XIV a igreja muda para um lugar chamado da Louza, já com a nova denominação de São Lourenço da Montaria. Em 1714 muda novamente, para o local atual.
(Distância: 2 km N)
Situada no Largo do Souto e a poucas dezenas de metros a norte da Igreja de São Lourenço, da Capela só se conhece o nome de Nossa Senhora da Conceição. Junto da capela existe um cruzeiro com a cruz de Cristo Crucificado.
(Distância: 2 km N)
Um pequeno largo conhecido de Souto, que ajuda a passar o tempo, o centro cívico de uma população, circundado das instituições mais necessárias da população, como a Junta de Freguesia, banco, restauração, e com a igreja nos limites deste largo.
(Distância: 2 km N)
Situada no coração da Serra de Arga, é uma das maiores freguesias do distrito de Viana do Castelo e a maior do concelho. Com o nome primitivo de São Mamede dos Pedrulhos, mudou mais tarde para São Mamede de Breteandelos, e finalmente para Montaria devido ao nome da igreja.
(Distância: 3 km NW)
Amonde é uma das localidades mais antigas do concelho, em que a primeira referência mostra uma antiguidade anterior ao século X, então chamada de Onomondi. Amonde está inscrita numa das principais rotas medievais que ainda se conservam até agora, o Caminho de Santiago de Compostela.
(Distância: 3 km S)
Esta capela provavelmente é uma construção do século XVIII. Situada à face da Estrada Nacional e a poucas dezenas de metros da Igreja Paroquial, destaca-se a fachada que contém, ao centro no piso superior, um nicho fechado por um vidro com a imagem da Senhora da Conceição, ladeado por aletas e encimado por um frontão triangular.
