A norte do rio Lima, num enclave de três Freguesias de Meixede, Nogueira e Amonde, Vilar de Murteda é das poucas freguesias que mantêm uma certa originalidade, aproveitando o que de seu é melhor.
O seu melhor é tudo o que pode receber da natureza que se estende até aos limites da freguesia, com a Serra de Arga a bater à porta e a ver o seu território atravessado pelo rio Seixo, rico em trutas. Condições favoráveis para quem sofre da interiorização de freguesias.
Com semelhantes condições, a toponímia de Vilar de Murteda provém precisamente da natureza, pois o território da freguesia beneficia da abundância de um arbusto aromático e espontâneo chamado de "murta", sobretudo no lugar de Murteda onde se situou a igreja primitiva.
Sem qualquer referência de um passado, ou até mesmo por falta de provas que mostrem a presença humana naquele território, entra no entanto, com provas documentais, no ano de 1258 como freguesia como consta nas Inquirições Paroquiais de D. Afonso III, o que tudo indica que a localidade poderá vir do século XII.
Nestas Inquirições de 1258, Vilar de Murteda aparece denominada como Ecclesia de Mortedo, como uma das igrejas sujeitas ao bispado de Tui. Nas igrejas incluídas na lista para pagamento de taxas, esta já fazia parte no reinado de D. Dinis em 1320, já então a freguesia se denomina de São Miguel de Murteda.
No ano de 1444, no reinado de D. João I, este conseguiu, com autorização do Papa, este território entre o Lima e o Minho, que se desmembrasse do Bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta e passando mais tarde para a Diocese de Braga.
Com a reorganização das freguesias de 2013, Vilar de Murteda ficou agregada a Meixedo e a Nogueira, ficando a União das três freguesias com sede em Nogueira e representações nas restantes.
Este ponto está situado na localidade Paço, Vilar de Murteda, na freguesia Nogueira, Meixedo e Vilar de Murteda.
(Distância: 219 m NW)
A São Miguel de Vilar de Murteda estava incluída nas Inquirições de 1320, no reinado de D. Dinis, ainda pertencendo ao Bispado de Tui, de que foi desmembrado em 1444 a pedido do rei D. João I perante o Papa. Começou a pertencer em definitivo à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 1 km SE)
Dedicada a São Paio, a Igreja Matriz de Meixedo é referida nas Inquirições Paroquiais em 1258. Em 1320, na lista para a taxação das igrejas, esta surge com a designação de Ameixheedo. Em 1977 passou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km SE)
A caminho para a entrada da Serra da Arga, a localidade de Meixedo tem a sua história com uma primeira referência em 1258, nas Inquirições Paroquiais. Uma freguesia com cerca de quinhentos habitantes, baseada na agricultura, pecuária, construção civil e o pequeno comércio e indústria.
(Distância: 2 km SE)
Da Capela de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, enquadra num meio rural, não há mais informações. É uma capela retangular com a sacristia adossada na perpendicular à direita, em que se destaca a fachada frontal com o arco a circundar a porta e a sineira à esquerda, com dois sinos.
(Distância: 2 km N)
Num período anterior ao século XIII a freguesia já tinha mudado de nome e a igreja foi mudada para um lugar chamado de Portuadeira, tomando o nome de Bretenadelos. No século XIV a igreja muda para um lugar chamado da Louza, já com a nova denominação de São Lourenço da Montaria. Em 1714 muda novamente, para o local atual.
(Distância: 2 km N)
Situada no Largo do Souto e a poucas dezenas de metros a norte da Igreja de São Lourenço, da Capela só se conhece o nome de Nossa Senhora da Conceição. Junto da capela existe um cruzeiro com a cruz de Cristo Crucificado.
(Distância: 2 km N)
Um pequeno largo conhecido de Souto, que ajuda a passar o tempo, o centro cívico de uma população, circundado das instituições mais necessárias da população, como a Junta de Freguesia, banco, restauração, e com a igreja nos limites deste largo.
(Distância: 2 km N)
Situada no coração da Serra de Arga, é uma das maiores freguesias do distrito de Viana do Castelo e a maior do concelho. Com o nome primitivo de São Mamede dos Pedrulhos, mudou mais tarde para São Mamede de Breteandelos, e finalmente para Montaria devido ao nome da igreja.
(Distância: 3 km S)
Esta capela provavelmente é uma construção do século XVIII. Situada à face da Estrada Nacional e a poucas dezenas de metros da Igreja Paroquial, destaca-se a fachada que contém, ao centro no piso superior, um nicho fechado por um vidro com a imagem da Senhora da Conceição, ladeado por aletas e encimado por um frontão triangular.
(Distância: 3 km S)
Esta igreja de São João é uma edificação dos finais do século XVIII, que entra para a Diocese de Viana do Castelo no ano de 1977. Num nível bastante abaixo no nível da estrada, com acesso por uma rampa, destaca-se a torre sineira num plano recuado e os dois nichos a ladear a porta principal.