Com o São João como protetor da localidade, e como tal a igreja tomou o seu nome, é uma edificação dos finais do século XVIII, não obstante a que as Inquirições Paroquiais têm como base nas referências documentais.
No entanto é em 1258 que surge a primeira lista das igrejas existentes no território Entre o Lima e o Minho que pertenciam ao Bispado de Tui. Já no século XVI, no Censual de D. Frei Baltasar Limpo, para a situação canónica de benefícios eclesiásticos, São João da Nogueira estava mencionada como apresentação de padroeiros.
Como tal, a Igreja de São João estava confirmada na doação do padroado por várias pessoas a João Rodrigues Vieira, a quem passara a competir a apresentação. Entra para a Diocese de Viana do Castelo no ano de 1977.
Num nível bastante abaixo no nível da estrada, a Igreja de São João desenvolve-se na longitudinal com uma planta retangular formada por nave e capela-mor mais pequena e estreita, ambas retangulares.
Adossada a esta na fachada norte,um anexo e a sacristia. No mesmo lado e num plano muito recuado da fachada principal, está a torre sineira quadrada.
A fachada principal é em frontão contracurvado terminado na cruz e ladeado por pináculos em taça, e o rasgo do portal principal é em moldura reta com cimalha e encimada por um janelão retangular com moldura. Está ladeada por duas molduras em forma de nichos que albergam as respetivas imagens.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Nogueira, na freguesia Nogueira, Meixedo e Vilar de Murteda.
(Distância: 57 m SW)
Um cruzeiro barroco do século XVIII, é constituído por um pedestal de três degraus paralelepipédicos, em que assenta um soco quadrado trabalhado nas quatro faces. Ali se eleva o fuste que termina com Cristo Crucificado. Na base três figuras observam o Crucifixo.
(Distância: 87 m NW)
Esta capela provavelmente é uma construção do século XVIII. Situada à face da Estrada Nacional e a poucas dezenas de metros da Igreja Paroquial, destaca-se a fachada que contém, ao centro no piso superior, um nicho fechado por um vidro com a imagem da Senhora da Conceição, ladeado por aletas e encimado por um frontão triangular.
(Distância: 131 m SW)
A Freguesia de Nogueira em tempos remotos era uma lugar de passagem, com predominância de nogueiras, e daí o seu nome. A sua antiguidade provém da Pré-história, que os vestígios assim conferem, como gravuras rupestres, fortificações de épocas castrejas, da época romana e por fim da Idade Média, com um castelo que ali foi edificado.
(Distância: 1 km SE)
Esta igreja românica é o que resta de um conjunto conventual do mosteiro masculino de São Cláudio, sendo esta a primeira construção de São Martinho de Dume, realizada no século VI e com obras de reconstrução no século XII e de melhoramentos no século seguinte. É monumento nacional desde 1910.
(Distância: 2 km SE)
Uma capela de enquadramento rural e isolada, desenvolve-se longitudinalmente com a fachada principal orientada a sul e com uma planta retangular, constituída por nave e capela-mor. Destaca-se na fachada principal o tímpano terminado com a cruz, ladeado por pináculos e a sineira à esquerda.
(Distância: 2 km SW)
(Distância: 2 km SW)
A Capela de São Silvestre surgiu de uma tradição secular a este santo que definiu o seu local e igualmente presidiu à construção do templo. Atualmente é um santuário que atrai milhares de romeiros, com os seus animais pois é atribuída ao santo a sua proteção.
(Distância: 2 km SE)
Não há muito para contar da história da Freguesia da Torre, uma localidade que permite recuar no tempo e que garante a partir do século IX a relevância necessária que um Mosteiro pode oferecer à sua população, ao ponto desta localidade consistir num padroado real.
(Distância: 3 km SE)
A Igreja de São Salvador, tanto no edifício como no nome, provém do mosteiro beneditino que ali em tempos existiu, o Mosteiro de São Salvador da Torre, fundado pelo Conde D. Paio Bermudes, remontando aos finais do século IX. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 3 km E)
Esta capela dedicada a Santo Amaro possivelmente é um templo datado do século XVIII ou XIX. Embora estando atualmente isolada, a Capela de Santo Amaro pode estar integrada numa propriedade particular com o nome de Quinta de São Bento.