Sendo alvo de várias interpretações quanto à sua origem, uma das interpretações está ligada à evocação do Santo Abdão, um santo italiano martirizado em Roma. O templo religioso terá sido fundado por três peregrinos italianos a caminho de Santiago de Compostela que ali pernoitaram.
A segunda tem como base o santo, sendo que o seu culto pode ter influência bizantina altimedieval, com uma terceira interpretação de que o motivo pode ser funerário.
O templo apresenta-se com uma simplicidade, seguindo uma planta longitudinal formada por uma nave e capela-mor, sendo esta mais pequena que a estrutura central. Possui os únicos rasgos na fachada principal e lateral sul.
A fachada principal é feita através do portal, em arco apontado e em tímpano decorado com elementos geométricos como cruzes vazadas inseridas em circulo. A seu lado está um espaço livre onde, segundo tudo indica, existiu uma imagem nua que atribuem à figura de Adão.
É encimado por um circulo, igualmente em tímpano, que é constituído por nove pequenos círculos, dos quais os centrais formam uma cruz.
A fachada lateral orientada a sul tem um rasgo da porta com acesso à nave, em arco apontado e em tímpano, com elemento animalista, como por exemplo uma ave.
Na capela-mor existe uma pequena fresta lateral. Nas traseiras desta existe uma fresta maior, contudo está fechada. Na fachada lateral norte nota-se uma porta entaipada em altura incerta. De referir, à volta do edifício, a presença de cachorrada de modilhões.
Desde 1957, a capela começa a ser considerada como Imóvel de Interesse Pública.
Esta capela está situada 30 metros a norte da Igreja Matriz.