Tem como vizinhos o Palácio de Angeja e o Palácio dos Duques de Palmela como vizinhos.
O templo original foi edificado no século XIII em terrenos que o Rei D. Afonso III possuía neste local, sendo formado por uma só nave com a invocação de São João Batista e São Mateus. Mais tarde, só no século XVI, a igreja viria a sofrer uma campanha de obras profundas que viriam a alterar o edifício, tal como nos seguintes séculos, acabando por seguir as tendências do manuelino, maneirista e barroco.
De planta longitudinal, é formada por três naves de cinco tramos e capela-mor mais estreita, de coberturas de madeira diferenciadas e falsa abóbada de berço na capela-mor.
A fachada dispõe-se em três panos, e adossada a esta a torre sineira quadrangular de quatro sinos coroada por uma cobertura bolbosa.
A fachada central é rasgada por um portal maneirista de verga reta ladeado por colunas jónicas e encimado por um nicho, seguindo um esquema de remate em tabela. É encimado por uma janela retangular e rematada por um frontão contracurvado do tardo-barroco.
Na parte lateral norte da fachada existem inscrições funerárias embutidas na parede, num campo epigráfico em moldura simples e filetada. Sobre as três sepulturas são indicados três Cavaleiros Ibernios que trouxeram a cabeça da bem-aventurada Santa Brízida Virgem, natural de Iberna, cuja relíquia está nesta capela por memória do qual os oficiais da mesa da bem-aventurada Santa a mandaram fazer em Janeiro de 1283.