Há referências documentais da existência de um Templo em Almendra por volta de 1320.
Entretanto, com a passagem dos séculos, esta igreja veio a sofrer alterações como a estrutura do edifício, nomeadamente o interior, com a edificação de capelas laterais.
Templo maneirista, de planta longitudinal, é formada por três naves rectangulares e capela-mor quadrangular, esta com contrafortes exteriores e remate em platibanda com gárgulas de canhão formando uma espécie de torreão.
A fachada principal, de linhas sóbrias e gosto erudito, é rasgado ao centro por portal de volta perfeita enquadrado em alfiz com pilastras e rematado por frontão triangular com medalhão ao centro, onde foi gravada a data de 1565. Este conjunto é ladeado por dois contrafortes e encimado por óculo. Do lado direito da fachada foi edificada a torre sineira.
Nas fachadas laterais foram abertos dois portais de volta perfeita que permitem o acesso às naves laterais, de estrutura igual, enquadrados em alfiz, ladeados por colunelos e encimados por frontão.
No interior, as naves dividem-se em quatros tramos marcados por arcos de volta perfeita que assentam sobre colunas, sendo a nave central coberta por abóbada de madeira e as laterais por abóbada de aresta.
Possui púlpito de talha e presbitério com teia de madeira. O arco triunfal de volta perfeita abre para a capela-mor, cujo espaço é coberto por abóbada estrelada. Ao fundo foi edificado retábulo de talha dourada e policromada, de estilo rococó.
Desde 1949, este templo religioso está classificado como Imóvel de Interesse Público.