Sendo o ponto mais estratégico da defesa, estas condições foram aproveitadas pelos muçulmanos aquando da ocupação, mantendo uma singularidade de estruturas militares islâmicas mais importantes do Algarve, como a estrutura existente que mantém a tendência muçulmana.
Uma estrutura sem data defenida mas com um período cronológico, devendo-se a várias campanhas aqui existentes. Segundo as teorias dos estudiosos, o castelo tem uma semelhança ao de Alicante (este construído no século X), integrando-se na perfeição numa tipologia de castelos da Dinastia Árabe dos Omíadas. A ideia é reforçada pela morfologia utilizada na construção com base de "pedra solta irregular" com pedras argamassadas com terra, típico das obras militares Omíadas.
Formada por dois recintos, ambos retangulares, em que um deles corresponde à alcáçova que integra torres quadrangulares e retangulares, com a particularidade de nenhuma delas estar posicionada em ângulo. O segundo é formado por uma linha de muralhas que se desenvolve ao longo da encosta para proteção do povoado.
Abandonado no século XI e não vindo a servir para o que esteve na sua origem, conduziu a que na época da reconquista do Algarve e com os novos poderes Cristãos, privilegiassem outra e atual vila de Alcoutim, exigindo-se um novo castelo.
Este velho e arruinado castelo está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Alcoutim, na freguesia Alcoutim e Pereiro.
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Existia um templo primitivo referenciado no século XIV, formado por uma só nave. Veio a ser reconstruído na segunda metade do século XVI com a ajuda dos Condes de Alcoutim.
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O título indica-nos a importância que este edifício teve na relação com a vida quotidiana da vila, não esquecendo a posição geográfica em que se encontrava.
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A vila de Alcoutim viu iniciada a edificação dos muros em 1660, orientada pelo Sargento-Mor Manuel de Sousa e Castro e pelo engenheiro militar Pedro de Santa Colomba.
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Pode estar relacionada com a proximidade da residência dos Condes, e que o dono recebeu o título no dia 13 de junho, dia de Santo António.
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Segundo um túmulo no interior deste templo a indicar a data de 1513, conclui-se que a edificação terá sido nos primeiros anos desta centúria ou nos finais do séc. XV.
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Com a Junta de Freguesia situada na pequena Praça da República, o concelho de Alcoutim tem uma população estimada em cerca de três mil habitantes.
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Assim se chama o pequeno largo que tem no seu perímetro a Junta de Freguesia, entidade máxima da vila que recebe todo o visitante que por aqui passe.
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Tendo sofrido transformações arquitetónicas realizadas pelos militares no séculos XVII e XVIII, é conhecido no meio como a Casa dos Condes de Alcoutim.
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Uma terra que tem como vizinha a Espanha, simplesmente separada pelo rio Guadiana, torna-se inevitável que Alcoutim tenha uma alfândega.
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O castelo foi reconquistado aos muçulmanos em 1240, no reinado D. Sancho II. D. Dinis repovoou a vila e concedeu o foral.
