Com várias denominações, Igreja de Nossa Senhora da Graça ou Mosteiro de Santo Agostinho ou Panteão dos Duques de Bragança, compreende os séculos XVII, XVIII e XIX, com a existência de um primitivo convento, com a fundação e início da edificação a realizar-se no ano de 1267.
Na década de trinta do século XVII realizou-se o lançamento da primeira pedra para o novo edifício do convento, em que possivelmente o período de construção foi de cerca de trinta anos, dado que se realizou a transladação dos restos mortais dos Duques de Bragança para túmulos de mármore na capela-mor, transformando a Igreja em Panteão Ducal.
No século XVIII acontece uma campanha de obras a mando de D. João V, e a Irmandade da Cruz de Cristo manda fazer trinta e três sepulturas para jazigo dos irmãos.
No século XIX, na década de trinta, o convento é encerrado em consequência da extinção das Ordens Religiosas, ficando à guarda do prior da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Depois do encerramento o conjunto conventual começa a denotar o estado de abandono, com necessidade de reconstruções, tendo o Ministério da Fazenda entregue o conjunto conventual à Sereníssima Casa de Bragança, na condição de esta separar o Convento da Igreja, enquanto que a cerca foi vendida.
Tendo a Casa de Bragança ficado com a igreja, esta estava a caminhar para a ruína e com a situação a agravar-se ainda mais com um sismo ocorrido em 1859. Somente dois anos mais tarde se estudou a situação de ruína e então decidiram realizar uma campanha de obras de recuperação.
No século XX, nas instalações conventuais, instala-se o Seminário Menor da Diocese e há conhecimento que a igreja se mantinha aberta em 1994.
A igreja desenvolve-se na longitudinal e com uma planta retangular, é composta por nave única com capelas laterais, algumas comunicantes, transepto pouco saliente e capela-mor retangular profunda.
A fachada principal é composta por endonartéx ladeado por torres sineiras quadrangulares, com três panos em composição simétrica e três registos.
No central, um amplo arco em asa de cesto com portão de ferro com abertura para a endonártex, ladeado pelos pisos inferiores das torres, rasgados em frente por duas janelas retangulares.
No segundo registo, separado do primeiro por cornija, abrem-se cinco janelas rematadas por frontões triangulares e encimadas por uma faixa moldurada de duas cornijas salientes. O último registo corresponde às sineiras abertas nas quatro faces das torres por arcos de volta perfeita, rematadas por frontões triangulares.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1944.
Este ponto está situado na localidade Vila Viçosa, na freguesia Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu.
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D. João IV, o "Restaurador", nasceu em Vila Viçosa em 1604, foi aclamado rei de Portugal em 1 de dezembro de 1640, pondo fim ao domínio espanhol de 60 anos. Faleceu em 1656, em Lisboa, após 16 anos de reinado. Casou com D. Luísa de Gusmão de quem teve 7 filhos, tenho dois falecido logo após o nascimento.
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