Esta Igreja de São Julião, a Matriz da Figueira da Foz, considerada a mais antiga da localidade é também mais antiga que a Nacionalidade, uma vez que a edificação desta, e segundo as notícias da sua existência, corresponde ao ano de 1096.
Contudo a sua história confunde-nos quanto à configuração do templo original e as diferentes referências documentais. No ano de 1476 a igreja entrou em obras, mas desconhece-se o alcance destas obras pois foi feito um pedido ao Cabido da Sé de Coimbra, a isenção da contribuição das obras de reconstrução da Igreja.
Possivelmente o pedido foi considerado porque, pela razão do estado da igreja de quase ruína em que se encontrava, foi necessária a reconstrução deste mesmo templo no inicio do século XVIII. Perante a falta de recursos da população, só em 1716 teve o seu início, terminando somente em 1782.
A planta é de uma só nave e com a sua fachada flanqueada por duas torres sineiras ligadas entre si por uma balaustrada.
A porta principal em arco de volta perfeita, contornada por uma moldura e finalizada por um frontão triangular encimada por três janelas com frontões semelhantes. As janelas que ladeiam o portal apresentam frontões semicirculares.
Está classificada como Monumento de Interesse Público.