Na Serra da Freita, no limite entre os Distritos de Aveiro e Viseu, a aldeia de Janarde na mais profunda e imensa solidão e isolamento, ergue-se numa verdadeira combinação entre o verde da natureza e as poucas habitações de xisto.
Classificada como uma das aldeias de xisto que se apresentam no centro do País, Janarde ergue-se por entre as entranhas e contornos da montanha, acompanhando no alinhamento que os socalcos provocam e na vida dos seus habitantes.
Janarde consiste numa pequena aldeia que conserva os traços da ruralidade, com pouco mais que uma dezena de casas, todas de fabrico de xisto, algumas delas com telhados de lousa. São percorridas pelas suas ruas estreitas e pequenas, com um único sentido direcional, atravessando igualmente os pequenos terrenos que se limitam pelos socalcos, em que o rio Paiva é o ponto final.
O rio Paiva atravessa-se aos pés da aldeia, serpenteando pelas formas que a montanha proporcionou, contribuindo para uma vida agradável, no entanto dura, dos habitantes que em tempos remotos existiram e que na atualidade se apresenta deserta.
São Barnabé faz as delícias da aldeia, padroeiro e protetor, que tem no seu pequeno templo religioso, não importando se é igreja ou capela, diferenciando-se do resto da aldeia pelo caiado branco e pela sua localização.
São Barnabé, é celebrado no seu dia e com isso atrai às raízes as pessoas da aldeia, para a organização da festa, e trazendo, por religiosidade ou por conhecimento da aldeia, outras pessoas, tornando este dia especial e novamente com a vida que antes possuiu. Nestas festas a aldeia de Janarde transforma-se.
Este ponto está situado na localidade Janarde, na freguesia Covelo de Paivó e Janarde.
(Distância: 23 m NW)
Uma igreja de construção provável do século XVII, dedicada a São Barnabé, destaca-se a pequena sineira sobre a empena e o grande adro em frente que inclui o espaço para festejos. A igreja é composta por nave retangular e capela-mor, tendo adossada, no lado leste, a sacristia e uma escada para acesso ao coro.
(Distância: 2 km E)
Situada nos domínios de Janarde, entre as Serras de Montemuro e de Arada, foi a primeira a ser considerada como "Aldeia de Portugal" no concelho de Arouca. A tradição manteve-se na aldeia com a forte presença das casas em xisto e na lousa dos caminhos.
(Distância: 2 km NW)
Situada num pequeno vale da freguesia de Alvarenga e junto ao rio Paiva, a pequena aldeia da Paradinha foi recuperada respeitando o aspeto original e com materiais também originais.
(Distância: 3 km S)
Covelo de Paivó pertenceu sucessivamente aos concelhos de Sul e depois de São Pedro do Sul, até passar para o de Arouca em 1917, havendo sinais de ocupação romana. Em Janarde, pelo contrário, não há indicação desse povo. Em 1852 passa para a comarca e concelho de Arouca.
(Distância: 4 km NW)
Esta ponte é conhecida como a Ponte de Alvarenga ou Ponte de Canelas por unir estas duas freguesias de Arouca. Começou a ser edificada em 1770 e foi terminada em 1791.
(Distância: 4 km NW)
Na estrada entre Alvarenga e Canelas, a garganta do Paiva é algo em que a natureza se formou, neste segmento do rio Paiva onde o leito se torna mais estreito, não se limitando no entanto a esta garganta, mas num vasto perímetro entre Castelo de Paiva e Arouca.
(Distância: 4 km N)
Entre Alvarenga e o Santuário de Nossa Senhora do Monte, é deste local que se pode observar a aldeia da foto, Vila Nova, onde que se nota uma recuperação de algumas habitações modernas na mistura das verdadeiras habitações que definem as aldeias de xisto.
(Distância: 5 km N)
Este pelourinho está situado na aldeia de Trancoso, pertencendo a Alvarenga, e que já foi sede de Concelho. Recebeu o pelourinho aquando do foral concedido por D. Manuel em 1514.
(Distância: 5 km N)
Um largo e duas ruas, são os espaços recuperados do centro da aldeia de Quintela, Trancoso, pertencente à freguesia de Alvarenga.
(Distância: 5 km S)
Esta igreja dedicada a São Pedro é uma edificação da primeira metade do século XVIII, num lugar um pouco isolado da própria povoação, em que as referências são poucas ou nulas. A fachada principal termina em empena truncada pela sineira em arco de volta perfeita e sem sino.